TESTE DA ORELHINHA
A triagem auditiva neonatal, obrigatória por lei municipal nº 3028, de 17 de maio de 2000.É um programa de avaliação da audição em recém nascidos, indicada por instituições do mundo todo para diagnóstico precoce de perda auditiva, uma vez que sua incidência, na população geral, é de 1 a 2 por 1000 nascidos vivos.A Técnica utilizada é a de Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAs). O Exame é indolor, com a colocação de um pequeno fone na parte externa do ouvido, com a duração por um tempo médio de 3 a 5 minutos.
MÉTODO
A técnica mais utilizada para a triagem auditiva neonatal é o exame de Emissões Otoacústicas Evocadas - EOAs.A EOAs é um exame objetivo, indolor, de rápida execução com tempo médio de minutos, feito com sono natural, com a colocação de um fone externamente na orelha do bebê.O EOA (Emissões Otoacústicas Evocadas) consiste na produção de um estímulo sonoro e na captação do seu retorno (eco), sendo registrado no computador se as partes internas da orelha (cóclea) estão funcionando, sendo então emitido um gráfico com o resultado do exame.
RESULTADOS
O resultado é informado no final do exame. Um protocolo de avaliação junto com o laudo será enviado à mãe e ao médico solicitante.Quando houver suspeita de deficiência a partir da triagem auditiva, a criança será encaminhada para avaliação otológica e audiológica completas.
QUANDO FAZER?
O exame deverá ser realizado à partir do nascimento, preferencialmente nos primeiros 3 meses de vida do bebê, para que se possa detectar perdas precoces, dificultando o aprendizado da linguagem. Fonte:http://www.testedaorelhinha.com.br/contato.html
TESTE DO PEZINHO
O teste do pezinho é um exame que deve ser feito de preferência na primeira semana de vida do bebê, permite identificar doenças graves que podem causar na criança dificuldades de crescimento, problemas mentais e físicos (fenilcetonúria) e retardamento mental (hipotireoidismo congênito).
Várias doenças congênitas, relacionadas a distúrbios do metabolismo e infecções, podem ser detectadas, os exames são realizados em gotas de sangue coletadas do pezinho do bebê e colocadas em um papel de filtro, deixando secar e enviados para análise.
Na maioria das vezes é realizado o teste básico (postos de saúde da rede básica), e os exames realizados são: Fenilalanina (Fenilcetonúria PKU), cromatografia de aminoácidos (detecta aminoácidopatias), TSH Neonatal (detecta hipotireoidismo congênito).
Já o teste ampliado realiza determinações de 17-OH-Progesterona neonatal (detecta hiperplasia adrenal congênita) e tripsina neonatal (detecta fibrose cística) além de todos do teste básico.
Ainda pode ser feito o teste plus e complementar que detectam outras anormalidades no neonatal.
Quando identificadas cedo e tratadas adequadamente, essas doenças podem ser prevenidas e controladas.
O bebê tem direito ao teste do pezinho e todas as mães e pais podem e devem cobrar dos gestores municipais que disponibilizem o exame grátis nos postos de saúde. Deve ser feito na primeira semana de vida, o que não impede que se realize fora deste período, até mesmo trinta dias após o nascimento pode também ser realizado.
DOENÇAS DETECTADAS NO EXAME
Entre as patologias que podem ser precocemente diagnosticadas pelo Teste do Pezinho nos recém-nascidos destaca-se o hipotireoidismo congênito (HC), a fenilcetonúria (FENIL) e a anemia falciforme, atualmente triadas pela Apae através do SUS. Já aderiram ao programa 100% dos municípios e o objetivo da Apae Salvador é alcançar 100% dos recém-nascidos vivos do Estado.
- Fenilcetonúria (FENIL) É um erro inato do metabolismo, de origem genética, com herança autossômica recessiva que leva a deficiência da enzima que metaboliza o aminoácido Fenilalanina. Com isso, o aminoácido acumula-se no sangue do recém-nascido provocando efeitos tóxicos no sistema nervoso central, levando à deficiência mental, agitação e agressividade. O tratamento precoce previne as alterações e propicia desenvolvimento psico-motor dentro dos padrões normais da população. Incidência: 1/12.500 nascidos vivos.
- Hipotireoidismo Congênito (HC) O hipotireoidismo congênito é um distúrbio decorrente da deficiência de produção dos hormônios da tireóide que ocorre por diferentes causas. O recém-nascido com hipotireoidismo não apresenta sintomas ao nascer, mas, com o tempo, a deficiência dos hormônios tireoidianos leva a atraso de desenvolvimento e retardo mental grave. O tratamento precoce e contínuo resulta em desenvolvimento normal da criança. Incidência: 1:3.500/4.000 nascidos vivos.
- Doenças Falciformes e outras Hemoglobinopatias Hemoglobinopatias é o nome dado ao grupo de doenças de origem genética provocadas por alterações na molécula da hemoglobina (Hb). Essa alteração pode ser estrutural, como na anemia flciforme (AF) ou por deficiência de síntese como nas talassemias. A hemoglobinopatia mais conhecida e de maior incidência em populações afro-descendentes é a anemia falciforme (AF) que é de herança autossômica recessiva. Na AF, a alteração da hemoglobina é estrutural. A hemoglobina normal chamada de Hb A não está presente nas hemácias e sim a hemoglobina S (mutante-variante). O paciente portador de anemia falciforme tem a hemoglobina S em dose dupla (homozigose) e não tem nenhum exemplar da hemoglobina normal (HbA). No exame o resultado: HbSS determina o diagnóstico de anemia falciforme. Outras formas de doenças falciformes se caracterizam pela ausência da hemoglobina A e pela presença de hemoglobinas variantes, como HbS, HbC, Hb D, e outros, os resultados encontrados podem ser: HbSC, HbCC, HbSD, HbCD, entre outros. A anemia falciforme (HbSS) apresenta quadro clínico de: anemia crônica, crises hemolíticas, vaso-oclusivas, crises álgicas (dor), entre outras. O diagnóstico e tratamento precoce melhoram a evolução da doença e qualidade de vida dos indivíduos, além de proporcionar orientação familiar e aconselhamento genético. As outras formas de doenças falciformes como a HbSC, HbSD, HbCC, apresentam quadro clínico de anemia crônica, mas, com sintomas e gravidades diferentes da anemia falciforme ( HbSS). A anemia falciforme e as outras hemoglobinopatias não estão relacionadas com retardo mental. A triagem neonatal e tratamento dos afetados por doenças falciformes e outras hemoglobinopatias diminui morbi-mortalidade destas patologias. A incidência das hemoglobinopatias depende da composição étnica da população estudada. As técnicas disponíveis para detecção de alterações da hemoglobina permitem a identificação precoce da maioria das hemoglobinopatias e também a identificação dos indivíduos portadores de traços de hemoglobinas variantes em dose única (heterozigose), com um exemplar da Hemoglobina A, por exemplo: HbAS, HbAC, HbAD, etc. Estes indivíduos, na grande maioria das vezes não apresentam sintomas clínicos e portanto são considerados indivíduos saudáveis. O exame a ser solicitado é Teste para Hemoglobina. Na triagem neonatal, as técnicas utilizadas são HPLC e focalização isoelétrica, que permitem com grande segurança dar o diagnóstico dos pacientes com hemoglobinopatia.
Maiores informações entrar em contato com: APAE site:htpp//:www.apae.org.br
Fonte:http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://2.bp.blogspot.com
Ola´
ResponderExcluirGostaria de saber onde os testes são feitos em Sapucaia do Sul... Alguém poderia me ajudar!!!???