SEJA BEM VINDO!

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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Sapucaia terá salas de inclusão especial

Um problema antigo do município está preste a ser solucionado, o prefeito de Sapucaia do Sul, Vilmar Ballin, teve a confirmação, em audiência com o Secretário Executivo do Ministério da Educação, José Henrique Paim, em Brasília, que o município foi contemplado com cinco salas de inclusão especial e já existe a previsão de mais quatro para 2010. Até então, as crianças que necessitam de atendimento educacional especializado em Sapucaia, buscam em escolas de municípios vizinhos. Das cinco salas que vão ser instaladas ainda este ano, uma será equipada com recursos para deficientes visuais, com leitura em braile, lupa, computador, material pedagógico e outros materiais especializados.

Para o prefeito Ballin esse mais um passo importante que o município dá no sentido da inclusão. “A partir desse projeto do Governo Federal, poderemos propiciar as condições necessárias para o desenvolvimento da aprendizagem e a inclusão de nossas crianças com deficiência”. Este programa faz parte da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, do Governo Federal. O programa consiste em atividades complementares à escolarização dos alunos da educação especial, nas classes regulares do ensino público.

As escolas escolhidas para sediar uma sala de inclusão serão escolhidas de acordo com alguns critérios estabelecidos pelo programa, sendo que um dos critérios fundamentais é a existência de alunos com deficiência em sala de aula no ensino regular.

Professores recebem qualificação
Cinco professores da rede pública do município vão receber qualificação para o atendimento nas salas de inclusão. O curso será em nível de especialização, no ensino à distância, e terá duração de um ano e meio, com 420 horas de duração.
Susana Tomaz – Jornalista Diplomada -Mtb 8600
Fonte:http://www.sapucaiadosul.rs.gov.br/noticias/2009/09/25-09-2009_06.html Acessado em 30/09/2009

domingo, 27 de setembro de 2009

TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO ESPECIAL



O Núcleo de Informática na Educação Especial (NIEE) constitui um grupo de pesquisas, vinculado a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que tem como meta a socialização do conhecimento construído pela equipe no decorrer de mais de 20 anos de sua existência, através da pesquisa, formação de recursos humanos e produção de softwares educativos, focalizando promoção da inclusão social e digital de pessoas com necessidades educacionais especiais (PNEEs).

Reforços de aprendizagem

PRIMEIRAS APRENDIZAGENS

ASAS (download): http://www.antoniosacco.com.ar/uai/asas.html

CD Player (download): http://www.inclusive.co.uk

Descubrir (download): http://www.antoniosacco.net/descubrir.htm

Mirar y tocar (download): http://www.antoniosacco.net/myt.htm

Preparados, listos... switch (download): http://www.antoniosacco.net/pls.htm

SenSwitcher (download): http://www.northerngrid.org/ngflwebsite/sen/Intro.htm

Simuove (download): http://www.xtec.cat/dnee/udc

Toca la pantalla (download): http://www.antoniosacco.net/tlp.htm

Diversos pacotes de atividades de Clic (download): http://clic.xtec.cat

LÍNGUA

Diversos pacotes de atividades de Clic(download): http://clic.xtec.cat

CIÊNCIAS SOCIAIS

Diversos pacotes de atividades de Clic (download): http://clic.xtec.cat

CIÊNCIAS NATURAIS

Diversos pacotes de atividades de Clic (download): http://clic.xtec.cat

APRENDER FRANCÊS

Diversos pacotes de atividades de Clic (download): http://clic.xtec.cat

APRENDER INGLÊS

Diversos pacotes de atividades de Clic (download): http://clic.xtec.cat

MATEMÁTICA

Diversos pacotes de atividades de Clic(download): http://clic.xtec.cat

Accessmaths (download): http://www.ace-centre.org.uk

Beebot (download): http://www.focuseducational.com

MÚSICA

Diversos pacotes de atividades de Clic (download): http://clic.xtec.cat

DanceMusic (download): http://www.xtec.cat/dnee/udc

Music (download): http://www.inclusive.co.uk

Squeak Etoys

Digite a descrição

Saiba mais

Tecnologia Assistiva

Basicmouse (download): http://www.basicmouse.com

Camera Mouse (download): http://www.cameramouse.org

Click-N-Type (download): http://www.lakefolks.org/cnt

Dasher (download): http://www.inference.phy.cam.ac.uk/dasher

Emuclic (download): http://www.antoniosacco.net/emuclic.htm

eViacam (download): http://www.crea-si.com/esp/eviacam.php

HeadDev (download): http://fundacion.vodafone.es/VodafoneFundacion/FundacionVodafone/0,,25311,00.html

HeadMouse (download): http://robotica.udl.es/headmouse/headmouse.html

Hotspots (download): http://www.ace-centre.org.uk

ICAT (download): http://www.antoniosacco.net/icat.htm

JavaKanghooru (download): http://www.xtec.cat/~jlagares

JavaPlaphoons (download): http://www.xtec.cat/~jlagares

Kanghooru (download): http://www.xtec.cat/~jlagares/f2kesp.htm

Mouse por Barrido (download): http://www.antoniosacco.net/mpb.htm

MouseEmulator (download): http://www.geocities.com/pronto4u/mouseemulator.html

Mousejoystick (download): http://www.xtec.cat/~jlagares/f2kesp.htm

MS On-Screen Keyboard (download): http://portableapps.com/apps/accessibility/onscreen_keyboard_portable

NVDA (download): http://www.nvda-project.org<

Point-N-Click (download): http://www.polital.com/pnc

RataPlaphoons (download): http://www.xtec.cat/~jlagares/f2kesp.htm

Screenscanner (download): http://www.xtec.cat/~jlagares/f2kesp.htm

Virtual Magnifying Glass (download): http://magnifier.sourceforge.net

Vocal joystick (download): http://ssli.ee.washington.edu/vj

WordAId (download): http://www.ace-centre.org.uk


FONTE: http://www.niee.ufrgs.br/


sábado, 26 de setembro de 2009

A Semente da Inclusão

clique para maximizar!

A semente da inclusão

Lurdinha Danezy

“O nome deste garotinho é Théo. Poderia ser Lucio, Ian ou Rafael, mas é Théo.

Ele já foi uma sementinha como esta que você está recebendo agora, só que de gente. Quando ele nasceu, seus pais souberam que precisavam cuidar muito bem dele para que ele pudesse crescer com saúde e se desenvolver como todos os bebês que nascem como ele, pequenos e frágeis.

Papai e mamãe entenderam, desde cedo, que quem ama cuida e acredita que uma coisinha pequena cresce e vira gente. Para que isto aconteça, é preciso amor, dedicação e também acreditar que tudo na vida depende de como o começo começa, ou seja, de como cuidamos da semente.

A inclusão das pessoas que nasceram diferentes da maioria é uma idéia e uma vontade. É um desejo dos que tiveram a oportunidade e o privilégio de conhecer alguém assim… diferente.

Se cada um que está recebendo esta semente, que é a semente da inclusão e do respeito à diversidade, cuidar dela com carinho, respeito e atenção, quando o Théo for um homem, poderá caminhar livre do preconceito e da discriminação por todos os lugares.

Este é o Théo. Parece muito com o pai e também com o Lucio, o Ian e o Rafael. Ele sabe que a semelhança nos iguala e que a diferença nos identifica. O importante é que cada um seja reconhecido pelo que é.

Ah! Esqueci de dizer, ele tem síndrome de Down, mas… isto é apenas um detalhe.”

http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://agenciainclusive.files.wordpress.com/2009/03/semente_da_inclusao1.jpg&imgrefurl=http://agenciainclusive.wordpress.com/2009/03/10/a-semente-da-inclusao/&usg=__lCDgEGXwlaZNW1rRh8IG7yTUUbY=&h=2480&w=3189&sz=4091&hl=pt-BR&start=40&um=1&tbnid=Z-Z2pC6IWadnbM:&tbnh=117&tbnw=150&prev=/images%3Fq%3Dinclusao%26ndsp%3D21%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26start%3D21%26um%3D1


Ei pessoal! Não esqueçam de deixar seus recadinhos dizendo o que acharam do blog, dar sugestões, enfim vamos trocar "figurinhas". Afinal... este é assunto no qual nunca nos sentimos totalmente seguras e JUNTAS podemos chegar longe.
ABRAÇOS!

Sindrome de Down e a angústia do pai


A idéia – ou a esperança de que a criança vai morrer logo tranqüilizou-o secretamente. Jamais partilhou com a mulher a revelação libertadora. Numa das fantasias recorrentes, abraça-a e consola-a da morte trágica do filho, depois de uma febre fulminante”. Cristóvão Tezza, em O filho eterno, - romance com toque auto-biográfico de intensa beleza, sensibilidade e coragem - descreve a experiência de ser pai de uma criança com síndrome de Down, expondo as dificuldades em aceitar e assimilar tal realidade.

O homem dotado de capacidade de expressão, manejo nas palavras e no sentir, quando tocado nos subterrâneos da alma, produz coisas lindas e que dignificam a condição humana. Os fracassos são para ser explorados, vivenciados, ressignificados. Depois que fazemos a travessia, depois que enfrentamos o real que nos enoda e nos joga no limite de nossa capacidade de suportar a dor, transformamos a vergonha em arte, literatura. Ficamos forte e, redimidos, destemidos, damos ao significante o salto necessário. Saber ultrapassar os limites que, à primeira vista, escondemos, é sinal de nobreza no trato do sofrimento. Para o autor, “O fracasso é coisa nossa, os pássaros sem asas que guardamos em gaiolas metafísicas, para de algum modo reconhecer nossa medida”.

Cristóvão abre um debate franco e corajoso sobre a miséria humana, desmistificando imagens e vaidades ao revelar as fragilidades e imperfeições da existência humana. Sempre vamos ter que nos haver com errâncias da vida, seja por meio de um filho que nos chega com alguma deficiência ou certa dificuldade, ou por algo que em nós fraqueja. Contudo, o melhor é fazer como o autor - transformar a lama em ouro, preciosidade literária, artística. Sublimar - conferir à vida que malogra o estatuto de sublime exige coragem moral. Do sofrimento nascem belezuras.

Muitos pais procuram disfarçar a deficiência de um filho, tentam dissimular, esconder o desconforto e a vergonha de expor ao mundo o lado da vida que não saiu como desejavam. A tendência em esconder do mundo feridas e fracassos atribuímos à sociedade da perfectibilidade – uma cultura que não vê com bons olhos os defeitos e as diferenças. Somos treinados para aplaudir o bonito, o rico, o bem sucedido. O vencedor é sempre merecedor de palmas, pouco importa os meios utilizados para lá chegar. A vida que cultuamos é a que promete avanços e projeções. Ser bem sucedido significa ser portador de uma boa imagem, causar frisson, atrair holofotes, mesmo que seja sem fazer esforço, ou fazer por merecer.

O objetivo não é culpar os pais pela falta de habilidade em enfrentar esse mundo cada vez mais competitivo, em que as regras de mercado são violentas, rígidas e cruéis, mas contribuir no enfrentamento do problema. Quando os pais abrem o coração e aceitam falar, expor as angústias, raivas e pesares pelo que a vida lhes impôs de sacrifício, já é um bom caminho. Cristóvão, ao deixar-se deslizar pela angústia da qual foi tomado quando se viu pai de um filho com síndrome de Down, lança um novo olhar aos pais de crianças deficientes, tanto aos que julgam tal destino maldito, como aos que, por compaixão, os superprotegem. O melhor é achar uma forma de tratá-los com naturalidade, sem culpa e pena: “Quanto mais no chão ficar, melhor. Lembrava sempre de uma observação da clínica: freqüentemente os filhos dos pobres têm muito mais coordenação motora, agilidade, maturidade neurológica que os filhos dos ricos; a mãe pobre põe o filho no chão e vai lavar roupa, fazer comida, trabalhar – a criança que se vire. A mãe rica dispõe de colos generosos e perfumados, proteções de todo tipo contra o terror de infecção, babás cuidadosas, cintos de segurança, carrinhos, andadores com almofadas”.

FONTE:http://amoresurgentes.blogspot.com/2008_04_01_archive.html

Criança hiperativa ou estimulada?


Uma mãe chega ao consultório preocupada com o descentramento do filho - dificuldade em se concentrar, agitado e com fraco desempenho na escola. Sintomas que a conduziram ao médico que o diagnosticou de TDAH (Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade). O objetivo, neste particular, não é julgar o diagnóstico em si, mas refletir sobre os fatores que podem favorecer a falta de atenção e o excesso de ansiedade nas crianças atuais.

O mundo está cada vez mais inseguro e violento. Boa parte da população vive estressada e insatisfeita. A insatisfação, como a frustração, gera angústia e ansiedade. Ansiedade aponta para o medo e a insegurança. Nos lares contemporâneos nem sempre há um clima onde crianças possam transitar e brincar de forma tranqüila – explorando interesses e desejos.

O ato de brincar requer envolvimento - é mergulho na fantasia. Fantasiar e brincar são complementares e estruturantes do sujeito, requer ambiente propício para que a criatividade se opere e promova a sexualidade e o desenvolvimento psíquico. Num ambiente tenso, barulhento e desarmônico entre pais e filhos, de desrespeito e desacato às ordens familiares, dificilmente as crianças crescem e se desenvolvem de forma equilibrada, serena. A chance do descompasso dos pais refletirem nos filhos é grande - muitos dormem e acordam ao som da TV ou de músicas barulhentas. Não é por acaso que Bach, Beethoven e Mozart não são mais tão apreciados. Vivemos a república do entretenimento.

No Brasil, os pais contam com uma sociedade de mercado truculenta, uma TV mal regulamentada. É na lógica da cultura e do consumo de massa que as famílias estão inseridas. Muitas crianças crescem expostas aos modismos, circulando pelos shoppings, distantes de uma proposta de civilização. Toda família deve ter uma proposta clara para nela apoiar a educação dos filhos. Educar é uma arte - requer sabedoria, paciência e implicação. Se implicar é quando os pais se convencem da importância, para a criança, de uma educação orientada e regulamentada. Pais comprometidos com o futuro do filho e sua felicidade não medem esforços em decidir: qual escola matricular, amizades incentivar, alimentos oferecer, programas de TV assistir. Quais atividades lúdicas e de lazer propor aos filhos é desafio que a sociedade de mercado nos coloca.

Educar é também ampliar as oportunidades de expansão da criança no mundo, promovendo seu desenvolvimento intelectual e psíquico como: literatura, teatro, museus, concertos e shows. Cabe aos pais se informarem para, com sabedoria, ter clareza em que mundo pretende inserir o filho – em quais valores gostariam de formá-lo. Pais aflitos e estressados, filhos hiperativos, irrequietos e sem lugar. Talvez a TDAH (Déficit de atenção com hiperatividade), tão em moda nos dias atuais, não passa, na maioria das vezes, de um sintoma da sociedade de consumo, violenta e estressada. Lares desorientados, barulhentos, alunos possivelmente indisciplinados e irrequietos.

Embora não exista até o momento uma causa específica no diagnóstico da TDAH, há uma tendência em atribuir às lesões neurológicas, desconsiderando as questões emocionais que podem provocar um desconforto, culminando em inquietação, agitação. A mania phármakon revela uma tendência do uso abusivo de medicalização. Sintomas como tristeza, muitas vezes é diagnosticado como depressão, enquanto outros como ansiedade, aflição, acabam sendo rotulados de hiperatividade. Muitos pais, influenciados pela ambição psicofamacológica e aflitos em nomear e aliviar o sofrimento, acabam pressionando os médicos por um diagnóstico rápido.


Que tal os lares promoverem experiências que privilegiam e viabilizam a concentração? Com certeza, as crianças, mais tranqüilas, se iniciariam em brincadeiras, mergulhariam em fantasias, embaladas em devaneios e viagens edificantes. Contudo, lembramos que a infância é uma fase em que os baixinhos estão expostos a muitos estímulos e se excitando diante de situações diversas. Criança estimulada dificilmente consegue ficar parada.


FONTE: Texto retirado integralmente do site:http://amoresurgentes.blogspot.com/2008/02/criana-hiperativa-ou-estimulada.html

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Alérgicos devem redobrar cuidados na primavera


Saúde -É agora, na primavera, a estação das flores, que a rinite alérgica aparece com mais freqüência. Devido ao pólen que se propaga no ar, a coriza, a obstrução nasal, os espirros consecutivos e aquela coceira no nariz, na garganta ou nos olhos, tornam-se personagens constantes na vida dos alérgicos. A poeira, o pólen, cheiros de perfumes, fumaça de cigarro, tintas, inseticidas, poluição, alguns produtos alimentícios e até mudanças bruscas de temperatura são alguns fatores que provocam a alergia.

Para tratar a alergia nada mais simples do que evitar contato com essas substâncias. A mais corriqueira é a poeira doméstica que pode ser amenizada com a higiene ambiental. A casa precisa estar sempre limpa. Esqueça a vassoura e o espanador que só espalham o pó; já o aspirador, pode até reter a sujeira, mas o seu filtro não limpa o ar totalmente. Portanto, opte pelo pano úmido.

O carpete, tapete, a cortina, os bichos de pelúcia e outros objetos que possam acumular poeira devem ser abolidos da casa onde vive um alérgico. São recomendadas as capas que protegem os colchões e os travesseiros. O ambiente deve ser bem ventilado e tomar bastante sol para evitar os fungos.

Mudança de estação

Catapora, caxumba e conjuntivite são comuns durante a transição do inverno para a primavera. Para se proteger dessas doenças infecto-contagiosas que se propagam pelas vias respiratórias, a recomendação da SMS (Secretaria de Saúde) é evitar os ambientes fechados e com muitas pessoas.

No caso do surgimento de catapora em alguma escola e creche da rede pública ou privada, o responsável da unidade deve avisar imediatamente SMS, que providenciará a aplicação da dose da vacina em todas as crianças que freqüentam o local onde a doença foi registrada.

fonte:http://www.jornalbaixadasantista.com.br

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

1.000 ACESSOS



VIVA!!! MIL ACESSOS AO BLOG!

Entre em contato conosco: educacaoinclusivasapucaiadosul@yahoo.com.br

ATENÇÃO!

AS MATÉRIAS DESTE BLOG NÃO SÃO MINHAS. EU APENAS FAÇO A PESQUISA NA INTERNET, ENCONTRO MATERIAL QUE CERTAMENTE SERÁ ÚTIL PARA VOCÊS E PUBLICO NO BLOG. SE POR VENTURA EU ESQUECER DE COLOCAR ALGUMA FONTE, POR FAVOR, ENTRE EM CONTATO E EU COLOCAREI.
ATUALMENTE TENHO ENCONTRADO BASTANTE MATERIAL MARAVILHOSO NOS BLOGS http://deficienciavisualsp.blogspot.com/ E http://dvsepedagogia.blogspot.com/ que tem um material riquíssimo e feito por uma pessoa que entende do assunto.

domingo, 20 de setembro de 2009

PECS - Sistema de Comunicação por Figuras

PECS - SISTEMA DE COMUNICAÇÃO POR FIGURAS

(PECS - Picture Exchange Communication System)

Este é o método de comunicação mais utilizado com autistas, desde os primeiros anos de idade.
Muito popular seu uso em escolas (classes especiais), terapias e em casa.
Os PECS são extremamente importantes para autistas não verbais.


Para maiores detalhes sobre o Método, consulte
o MANUAL
clique aqui.

Os links abaixo contém imagens diversas, mas você pode improvisar e criar seus próprios PECS com recortes de embalagens de produtos que seu filho goste (itens preferidos, comidas, bebidas, etc.), fotos dos pais,
irmãos, parentes, amigos, professores, etc.
Use a vontade os modelos que temos aqui, faça as adaptações que qu
iser ou modifique os originais de modo
a atender melhor as necessidades de seus filhos.







PECS

Ações 1 Brinquedos/Jogos 1
Ações 2 Brinquedos/Jogos 2
Ações 3 Trabalho de Casa
Ações 4 Utensílios
Ações 5 Pessoas
Animais Higiene Pessoal
Partes do Corpo Lugares/Coisas
Roupas/Comida Relacionais 1
Cores Relacionais 2
Emoções Escola
Comida 1 Social
Comida 2 Tempo/Clima

Comida 3
Comida 4
Frutas

In:

(PECS - Picture Exchange Communication System)


Introdução: Informações aos Pais As crianças com autismo, especialmente os mais jovens, freqüentemente tem grandes dificuldades para usar a linguagem expressiva. Cerca de 80% das crianças com autismo que entram nas escolas públicas com idade igual ou menor que 5 anos, não demonstram linguagem útil. Para estas crianças e outras que podem ter alguma fala, mas que r
aramente a utilizam em seu benefício, intervenções intensas e altamente estruturadas seriam necessárias para se conseguir que se desenvolva a linguagem. Outra das principais dificuldades com as que se enfrentam as crianças pequenas com autismo, é como eles se relacionam com as situações sociais. Estas crianças raramente começam uma interação com os adultos e usualmente não a mantém, ainda que iniciada pelos adultos. Desde cedo, a maioria das nossas interações sociais envolvem a linguagem; isto indica que estas crianças enfrentam o problema em dobro. Muitos pais e profissionais tem tentado ensinar a suas crianças silenciosas a falar. Tal treinamento freqüentemente começa por tratar de ensinar à criança a olhar para o adulto diretamente a sua cara e olhos. Ainda que este tipo de ensinamento funcione, necessita muitas semanas ou meses. A seguir, a criança é ensinada a fazer vários sons e eventualmente, imitá-los. Este passo também necessita muito tempo. Finalmente, a criança é ensinada a mesclar os sons em palavras, estas freqüentemente selecionadas pelos adultos. Durante todo este tempo de ensinamento, a criança continua sem ter um tranqüilo e útil método de comunicar-se com outra pessoa. Algumas pessoas tem tratado sistemas de comunicação ALTERNATIVOS, isto é, estilo de comunicação que não envolvem a fala. A linguagem dos sinais é um deles e também é o de imagens e outros símbolos visuais. Vários fatores contribuem para tornar estes sistemas relativamente lentos de se aprender. Por exemplo, a linguagem dos sinais necessita imitação, algo não muito fácil para as crianças com autismo. Os sistemas de imagens(pelo menos até agora), ensinam a sinalizar(apontar com o dedo) as imagens. Contudo, sinalizar freqüentemente é confuso para a criança e para o adulto, porque a criança nem sempre tem a atenção do adulto ou olha que a imagem é uma imagem de..., ou a criança aponta repetitivamente uma ou mais imagens. O Sistema de Intercâmbio de imagens PECS (Picture Exchange Communication System) foi desenvolvido pelas dificuldades ao longo dos anos, com outros programas de comunicação (Bondy e Frost 1994). O sistema já foi utilizado com 85 crianças em Delaware, de 5 anos de idade ou menores e que não tinham feito o uso da fala até o momento de entrar na escola. Das 66 crianças que usaram o PECS por mais de um ano, 44 já usam uma linguagem independente e 14 a usam ajudados por sistemas de imagens(ou palavras escritas. Sete destas crianças já não são educacionalmente identificados como autistas e mais de 30 já foram colocados em salas de aulas para crianças com incapacidades leves. Os terapeutas, entusiasticamente apoiam e usam o sistema e os pais tem usado o sistema em casa ou na comunidade. O PECS se adquire muito rapidamente; muitas crianças aprendem o intercâmbio fundamental no primeiro dia de treinamento. Um aspecto importante do PECS é que são as crianças que iniciam o processo de comunicação(são elas que iniciam a interação). Eles não aprendem a esperar ou depender dos adultos para comunicar-se. Eles, imediatamente expressam suas necessidades aos adultos que podem satisfazê-las. Aprender o PECS também tem conseguido um dramático efeito de reduzir as preocupações pelo manejo do comportamento destas crianças, tanto nas escolas como em casa. O PECS começa por encontrar coisas que atraem as crianças(isto é, coisas que as crianças querem). Estes alimentos podem ser alimentos, bebidas, brinquedos, livros, ou qualquer coisa que a criança constantemente busque e goste de ter. Depois que o adulto(terapeuta ou pai) saiba o que é que a criança quer, uma vez que já realizou esta observação, então uma imagem(fotografia, colorida, ou desenho linear em preto e branco), é feito deste objeto. Suponhamos que a criança goste de passas. Enquanto a criança trata de alcançá-las, um terapeuta fisicamente orienta á criança a apanhar a imagem das passa e colocar na mão aberta do segundo terapeuta - o que tem as passas. Enquanto a imagem é colocada na mão, o terapeuta diz: "Ah! Você quer uma passa!"(ou algo semelhante) e imediatamente da as passas para a criança. À criança NÃO se pergunta o que é que ela quer. À criança NÃO se pede que pegue a imagem. O terapeuta não diz NADA até que a criança ponha a imagem na mão aberta. Lentamente, com o tempo, a ajuda física para apanhar a imagem, é retirada, da mesma forma a ajuda para deixá-la na mão de outro terapeuta. Com pouco tempo de várias interações, a criança tem a iniciativa de começar a interagir, tomando a imagem e entregando a um terapeuta. O passo seguinte resulta em afastar o terapeuta, para que a criança tenha que fazer esforço para chegar até ele. Várias pessoas devem agora estar envolvidas em receber imagens - mas só com a imagem das passas neste ponto. Uma vez que a criança é ensinada a usar a imagem com várias pessoas, então mais imagens de coisas que lhe agradem, serão agregadas. Não obstante, neste ponto, à criança se apresenta uma imagem de cada vez. Depois de estar algum tempo usando várias imagens, uma a uma, então o terapeuta poderá colocar 2 imagens em um tabuleiro(quadro), depois 3, quatro, etc.. Uma criança usando o sistema neste ponto, enquanto que aparentemente faz umas tantas coisas, tem aprendido algumas habilidades extremamente importantes. Quando a criança desejar algo, irá ao tabuleiro de imagens, apanhará uma, irá a um adulto, porá a imagem na mão do adulto e esperará receber o que solicitou. A criança irá tranqüilamente a um adulto para obter algo, em lugar de tratar de obter o objeto enquanto ignora o restante das das pessoas. A importância da criança INICIANDO a interação não deve ser exagerada. A criança NÃO é dependente dos adultos. O sistema PECS logo ensinará a criança a criar enunciados simples como "Eu quero"....."biscoitos", usando várias imagens e uma "tira de frases". A criança deverá seguir entregando a frase a um adulto. O sistema PECS então ensinará a criança a diferença entre solicitar(pedir) e comentários simples como "Eu tenho", "Eu vejo", "Tem um...". para algumas crianças este passo é difícil e requererão algum "ajuste fino". PECS continuará expandindo o número de imagens por enunciado e o número de conceitos sobre os quais a criança poderá se comunicar. Em nossa experiência, crianças que empregam entre 50 e 100 imagens, freqüentemente começam a falar enquanto manuseiam as imagens.(Algumas crianças começam a falar muito antes, enquanto outras crianças devem continuar utilizando as imagens). Estamos muito contentes com o extraordinário êxito que temos observados com crianças que foram ensinadas a utilizar o PECS. Temos estudos controlados que apoiam o uso do PECS em muitos estados nos Estados Unidos, América do Sul e Canadá, desde crianças pequenas e adultos, e em crianças com autismo e outras incapacidades severas de comunicação. Todas as crianças com quem temos trabalhado em Delaware e New Jersey, tem aprendido, pelo menos, o primeiro aspecto do PECS - intercambiar uma imagem(ou representação visual) por um objeto desejado. Uma alta proporção destas crianças aprendem a falar dentro de um ano ou dois após iniciar com o PECS. O PECS é fácil de aprender a usar por terapeutas, pessoas e pais. Não requer materiais complexos ou treinamento altamente técnico. Não requer equipamento de alto custo, provas sofisticadas ou pessoal de alto custo ou treinamento para os pais. É uma ajuda tanto dentro da sala de aula, em casa como na comunidade. As crianças que tem aprendido outros sistemas de comunicação, tem mudado rapidamente para o PECS e tem expandido suas habilidades de comunicação. As crianças no PECS estão altamente motivados a prender o sistema, porque eles podem obter exatamente o que desejam. Entendemos que crianças muito pequenas com autismo, usualmente não tratarão de nos fazer felizes ou sentir prazer com seus êxitos. Por meio do PECS, eles podem aprender a importância de ter outra pessoa para que os ajude e possam aprender a confiar que a pessoas responderão suas mensagens, entregues com calma. Com o sistema correto, e o treinamento apropriado, uma imagem vale mais que mil palavras. PREMISSAS BÁSICAS As crianças usando PECS, são ensinados a se aproximar(chegar perto) e dar uma imagem(foto) de um objeto desejado, a seu interlocutor, para obter tal objeto. Ao fazer isto, a criança inicia um ato comunicativo para obter um resultado concreto em um contexto social. As Explicações para Começar 1.- Disponibilize(ou crie) um Sistema de Símbolos- Desenhos lineares em preto e branco ( inicie com desenhos de aproximadamente 2 polegadas ( 5.2 cm.)- Desenhos lineares em cores de 2 polegadas(5.2cm)- Fotos Comerciais - Fotografias Pessoais - Álbum Porta-imagens/fotos 2 - As imagens(fotos) devem estar facilmente disponíveis durante o treinamento- Utilize um avental de carpinteiro com imagens(fotos)- Tenha uma caixa de imagens(fotos) bem organizada. 3 - Utilize Velcro de forma generalizada- Cole(fixe) uniformemente nas imagens e na superfície suporte 4 - Tenha um lugar do quarto ou da casa onde as imagens e/ou quadros estejam disponíveis para o estudante. 5 - Ao longo do treinamento, o estudante JAMAIS deverá escutar as palavras "NÃO" ou "Não tenho nada disso". Estabeleça Reforços O que é altamente desejado pelo estudante?Entreviste a família, mestres, amigos. Valorização do ReforçoDiz-se que um objeto é preferido, se o estudante de uma forma segura o alcança em um lapso de tempo de 5 segundos ou se é selecionado pelo estudante em 3 ocasiões distintas. Problemas ao Iniciar 1 - Existe uma incapacidade motora que iniba a criança a alcançar as coisas ativamente? 2 - Não limite as opções nesta etapa. FASE 1: O INTERCÂMBIO FÍSICO Objetivo: - Quando vir um objeto altamente preferido, o estudante tomará a imagem do objeto, se aproximará do terapeuta e deixará a imagem(fotografia) na mão do terapeuta - Ao fazer isto, a criança inicia um ato comunicativo para obter um resultado concreto dentro de um contexto social. Pontos Chaves - Dois terapeutas são necessários nesta etapa inicial. Um está atrás do estudante e outro está em frente.- Não haverá incentivos(estimulações) verbais - Sempre responda como se o estudante houvesse falado- Organize, pelo menos, 30 oportunidades ao longo do dia para que o estudante possa solicitar(pedir) Passos A - Intercâmbio Completamente Assistido - O estudante deverá alcançar o objeto desejado e o terapeuta, fisicamente ajudar ao estudante a apanhar a fotografia.- Uma vez que a fotografia apenas toque no segundo terapeuta, a criança deverá ser imediatamente recompensada!!!!!- O terapeuta responde, "Ah! Você quer a bola/biscoito, etc..." "Obrigado por me dizer o seu desejo"- Não serão utilizadas estimulações diretas nesta etapa, por exemplo: "O que você quer?" "O que foi?", "Dê-me a fotografia". "Pegue a fotografia".- A mão aberta do terapeuta é a pista(dica) para a criança.B - Reforço Gradual - Inicie evitando o elogio verbal, para em seguida elogiar ao estudante quando entregar a fotografia.- Uma vez que entregou a fotografia, o estudante é imediatamente reforçado Armazenamento de dados- Repita até que o estudante deixe a fotografia na mão do terapeuta, sem incentivo, de 8 a 10 sucessos. C - Reduzindo a pista da "mão aberta".- Esperar, progressivamente mais tempo antes de mostrar sua mão aberta D - Problemas ao Iniciar - Alguns estudantes vão se irritar, portanto garanta que o terapeuta esteje com o objeto desejado em sua mão livre(não a mão usada para receber a fotografia)- Revise suas "ferramentas". Não ponha o terapeuta/pessoa favorita atrás do aluno. Situe a pessoa em frente à criança para manter contato visual.- Reforce de imediato(EXTREMAMENTE IMPORTANTE).-Enquanto reforce um intercâmbio apropriado, gire a fotografia diante do estudante quando lhe falar para manter a atenção e aumentar o reconhecimento desta fotografia.FASE 2: DESENVOLVENDO A EXPONTANEIDADE Objetivo: O estudante irá ao quadro de comunicação, apanhará uma fotografia, irá a um adulto e a deixará em sua mão!. Preparação: Uma fotografia de um objeto altamente preferido é fixada com velcro em um quadro de comunicação. Estudante e terapeuta estão sentados tal e qual estavam na fase 1.Pontos Chave - Novamente, nenhuma estimulação verbal - Treinar com um grupo de fotografias de, uma de cada vez - Trabalhar com vários terapeutas(alternando)- Faça provas de treinamento estruturado, crie pelo menos 30 oportunidades para pedidos expontâneos( Terapia Física, Terapia Ocupacional, Descanso, Lanche, etc.)) Passos: A - Permita ao estudante uma brincadeira de 10 a 15 segundos com o objeto desejado ou que coma parte do sorvete(picolé, etc.). Apanhe o objeto e mostre o quadro de comunicação com a fotografia. Se for solicitada, ajude-o fisicamente a apanhar a fotografia do quadro de comunicação.B - Aumente a distância entre o estudante e o terapeuta- O estudante inicia o intercâmbio ao apanhar a fotografia - O estudante segura(escolhe) um adulto.C - O adulto de inclina para trás para que o estudante tenha que ficar de pé para agarrá-lo.- Gradualmente o adulto aumenta a distância em polegadas(centímetros)- Conforme o êxito do estudante(4 a 5 sucessos), em seguida os aumentos das distância devem ser maiores.** As fotografias estão ainda perto do estudante D - Aumente a distância entre o estudante e a fotografia. Nós queremos que o estudante vá a fotografia e em seguida ao adulto. FASE 3: DISCRIMINAÇÃO DE FOTOGRAFIAS Objetivo: O estudante solicitará os objetos desejados indo ao quadro de comunicação selecionando a fotografia apropriada e voltando ao interlocutor para dar-lhe a fotografia. Preparação O estudante e o terapeuta estão sentados em uma mesa, um de cara para o outro(contato visual direto). Tenha disponível várias fotografias de objetos desejados ou contextualmente apropriados, fotografias de objetos irrelevantes ou não preferidos e os objetos correspondentes. Pontos Chave: - Nenhuma estimulação verbal - Continue com as atividades organizadas de forma estruturada, durante pelo menos 20 oportunidades aleatórias. - Varie a posição das fotografias no quadro de comunicação até que a discriminação seja alcançada. Passos: A - Inicie com um objeto altamente desejável um não preferido. Exemplo: Fotografia de um brinquedo sensorial versus fotografia de uma meia soquete.- Reforce com o objeto que o estudante escolha. Elogie verbalmente se o estudante escolher o objeto desejado e não demonstre qualquer reação se o estudante escolher o objeto não desejado.- Continue até que 8 a 10 sucessos sejam alcançados apropriadamente. B - Acrescente fotografias e manipule o valor do reforço das fotografias "não preferidas", para que a criança aprenda a fazer escolhas entre fotografias que são igualmente desejadas.* Nesta etapa o terapeuta pode começar a reduzir o tamanho da fotografia (imagem) Problemas para Iniciar - Enquanto ensina a discriminação de imagens, assegure-se de trocar a localização das imagens no quadro de aprendizagem para que o estudante não habitue a apanhar uma fotografia em um lugar específico.- Assegure-se de que o quadro de imagens tenha um título(artigo) "não desejado" em algum lugar entre as demais imagens. Se o estudante escolher uma imagem e em seguida reagir negativamente ao objeto, você saberá que o estudante não está discriminando adequadamente.- Se o estudante cometer um erro em sua escolha, não responda com um "NÃO" de maneira alguma. Em vez disto, diga o que o estudante lhe falou, "Você quer a meia soquete". Em seguida diga, "Se quiser o vídeo, precisa pedir o vídeo".FASE 4: ESTRUTURA DA ORAÇÃO Objetivo: O estudante solicita artigos presentes e não presentes usando uma frase de várias palavras observando ao livro. O estudante apanha uma fotografia/símbolo de "Eu quero" e a coloca em uma tira de frases(tira de velcro). Logo, o estudante apanha uma imagem do que deseja, a coloca na tira de frase, pega toda a tira de velcro e entrega ao seu interlocutor. Preparação: O que deverá estar disponível: 1 . Quadro de comunicação2 . Tira de frases3 . "Eu quero".4 . Imagens e objetos/atividades de reforço Passos: A - Fotografia da frase "Eu quero".A fotografia "Eu quero" é fixada no canto superior esquerdo do quadro de comunicação. Quando a criança desejar um objeto/atividade, oriente-a a colocar a imagem de "Eu quero", coloque-a do lado esquerdo da tira de frase, tome e coloque a imagem do objeto desejado junto a ela na tira de frase. A criança então se aproxima de seu interlocutor e lhe entrega a tira de frase(tira de velcro). Com o passar do tempo, elimine todas as pistas.*** Considera-se atingido o objetivo desta etapa com 80% de êxito, com pelo menos 3 terapeutas e sem ajuda. B - Movendo a imagem "Eu quero".Mova a imagem "Eu quero" para o canto superior direito do quadro de comunicação. Quando a criança quiser um objeto/atividade oriente-o a tomar a imagem "Eu quero", situando-a à esquerda da tira de frases, tome e situe a imagem do objeto desejado próximo dela na tira de frases. A criança, em seguida, se aproxima de seu interlocutor e lhe entrega a tira. Com o passar do tempo, vá retirando as pistas.*** Se considera que alcançou os objetivos desta etapa com pelo menos 80% de êxito com pelo menos 3 interlocutores sem ajuda C - Referências que não estão a vista Crie oportunidades para que o estudante solicite objetos/oportunidades que não estão à vista. FASE 5: RESPONDIENDO A " QUE QUIERES?" Objetivo: O estudante poderá de maneira expontânea solicitar uma variedade de objetos e pode responder a pergunta "O que você quer?"Preparação:Tenha disponível quadro de comunicação com imagem "Eu quero", a tira de velcro (tira de frase) e fotografias (imagens) de objetos. Tenha vários objetos de reforço disponíveis, mas inacessíveis (ocultos).Passos:A - Atraso de ZERO segundos:Com um objeto desejado presente, e a frase "Eu quero" no quadro de comunicação, o terapeuta simultaneamente aponta a frase "Eu quero" e pergunta, "O que você quer?", a criança deve tomar a imagem de "Eu quero" e completar o intercâmbio. B - Aumentando o intervalo de atraso.Comece aumentando o tempo entre perguntar "O que você quer?" e sinalizar a frase de "Eu quero". C - Não dar ao estudante nenhuma pista de sinalizar.Uma vez que o estudante conseguiu dominar consistentemente a ordem "O que você quer?", então, de forma sistemática, misture para criar oprtunidades de pedidos e respostas expontâneas. FASE 6: RESPOSTA E COMENTÁRIO EXPONTÂNEO Objetivo: O estudante responde apropriadamente a "O que você quer?", "O que você ver?", "O que você tem?" e a outras perguntas semelhantes quando estas são feitas de maneira aleatória. Preparação:Tenha disponível o quadro de comunicação com as imagens de "Eu quero", "Eu vejo", e a de "Eu tenho". Também tenha disponível várias imagens de objetos menos preferidos dos que o estudante já tenha aprendido a imagem.Passos:A - "O que você vê?B - "O que você vê?" versus "O que você quer?"C - "Ver", versus "Querer" versus "Ter". PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES 1 - Quantas imagens devo introduzir durante a Fase 1?O número de imagens depende da valorização do reforço e do número de êxitos/seções necessárias para o estudante dominar a fase 1. 2 - Devo de usar somente imagens de um só tema como por exemplo o lanche quando começo a ensinar ao estudante o programa?Os primeiros êxitos do treinamento na fase 1 tipicamente tem lugar em um formato muito estruturado. O estudante pode ser retirado, inicialmente das atividades em curso para ensinar-lhe a fase 1. 3 - Como decidir quando introduzir novo vocabulário?O novo vocabulário é introduzido quando a necessidade de reforço seja mínima. O número de imagens utilizadas nas fases 1 e 2 será ilimitado, sempre e quando sejam introduzidas uma a uma. 4 - Como determinar quando é apropriado iniciar a Fase 3?Pode haver alguma superposição entre alcançar o domínio da fase 2 e da fase 3. Por exemplo, se um estudante aprendeu a ir a seu interlocutor para entregar uma imagem, mas ainda está aprendendo a ir buscar as imagens, neste caso seria correto iniciar o treinamento de discriminação. É importante recordar que a fase 2 nunca termina realmente. O componente crucial do PECS é que o estudante seja um comunicador persistente, um que perturbe em lugar de um que tenha que ser encorajado a comunicar-se. 5 - Usar sistemas individuais ou sistemas baseados em aulas coletivas?Cada estudante deve ter seu próprio tema de comunicação que possa viajar com ele. O sistema é tratado como se fosse um apêndice da criança(como uma cadeira de rodas ou um sapato ortopédico) e a criança deve aprender a ser responsável por ele. Não deve ser o terapeuta ou o parente o que irá carregar o livro de um lugar para o outro. Sistemas de aulas coletivas ou baseada em uma habitação em casa, são extremamente úteis, também. Estes podem ser quadros de "menu", que contenham vocabulário específico. Por exemplo, no banheiro pode ter um quadro com imagens de sabão, toalha, brinquedos de banho, etc. 6 - Como determinar o número de símbolos a ser usado durante uma atividade?Se o estudante está na fase 1 ou na fase 2 do treinamento, não mais que 1 símbolo deve ser apresentado em cada ocasião. Pode o terapeuta determinar, de acordo com a valorização do esforço e as rotinas naturais, qual imagem deve estar disponível em cada ponto da atividade. Se a criança está na fase 3 do treinamento, o número de símbolos será determinado pela habilidade real do estudante para discriminá-los. Além da fase 3 todas as imagens devem estar disponíveis para o estudante. 7 - Que fazer com uma criança que não se consiga identificar reforços?Sem uma recompensa potencial, não há potencial de comunicação. Portanto, devemos continuar determinando que objetos e eventos seriam gratificantes para o aluno. Algumas ocasiões isto requererá observação cuidadosa das preferências do aluno, tal como observar ao estudante que para diante de uma janela, ou que freqüentemente senta em uma cadeira de balanço, o que põe a bochecha em uma superfície fresca, etc. Cada uma destas preferências podem ser usadas como uma recompensa potencial, portanto, como um objeto ou atividade a solicitar.

Livro: Educação Inclusiva

Poesias



São lindas poesias e foram extraídas do livro: Retrato Imaginário, da EST Edições - Porto Alegre, 2006

Ser Cego

O cego vê a vida
de um jeito diferente.
Mesmo sem ter a visão,
às vezes parece vidente.

Com seus dedos sobre o papel,
busca conhecimento e cultura.
Sábio foi Louis Braille,
criando a escrita e a leitura.

O cego é um vitorioso,
porque supera sua dificuldade.
Sonha, batalha e conquista,
porque também tem capacidade.

Com sua bengala longa
ele se torna independente,
locomovendo-se sozinho,
surpreendendo muita gente.

O cego enxerga tudo,
mesmo não tendo a visão.
Ele não vê com os olhos,
mas enxerga com o coração.

Evitarei

Evitarei julgar as pessoas
para também não ser julgado.
Evitarei falar dos outros
para também não ser falado.

Evitarei as brigas
para alcançar a paz.
Evitarei o sofrimento
que tanto mal me faz.

Evitarei o desamor
para também ser amado.
Evitarei o esquecimento
para também ser lembrado.

Evitarei tanta tristeza
para ter mais alegria.
Evitarei minha solidão
para viver em companhia...

Evitarei ser preconceituoso,
tratando todos com respeito.
Evitarei nunca mudar,
porque este é o meu jeito.

fonte:http://paulinha-educacaoinfantil.blogspot.com

Deficiência: verdades e mitos

Deficiência: verdades e mitos


A luta por uma sociedade inclusiva passa pela derrubada de mitos, preconceitos e inverdades que ainda permeiam a questão da deficiência

Verdades


Deficiência não é doença;
Algumas crianças portadoras de deficiências podem necessitar escolas especiais;
As adaptações são recursos necessários para facilitar a integração dos educandos com necessidades especiais nas escolas;
Síndromes de origem genética não são contagiosas;
Deficiente mental não é louco.




Mitos

Todo surdo é mudo;
Todo cego tem tendência à música;
Deficiência é sempre fruto de herança familiar;
Existem remédios milagrosos que curam as deficiências;
As pessoas com necessidades especiais são eternas crianças;
Todo deficiente mental é dependente.
Quando você encontrar uma pessoa com deficiência

Segundo o CEDIPOD - Centro de Documentação e Informação do Portador de Deficiência e a CORDE - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, existem algumas dicas de comportamento.

Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência. Isso é natural. Todos nós podemos nos sentir desconfortáveis diante do "diferente".
Esse desconforto diminui e até desaparece quando há convivência entre pessoas deficientes e não deficientes.
Não faça de conta que a deficiência não existe. Se você se relacionar com uma pessoa deficiente como se ela não tivesse uma deficiência, você vai estar ignorando uma característica muito importante dela. Dessa forma, você não estará se relacionando com ela, mas com outra pessoa, uma que você inventou, que não é real.
Aceite a deficiência. Ela existe e você precisa levá-la na sua devida consideração.
Não subestime as possibilidades, nem superestime as dificuldades e vice-versa.
As pessoas com deficiência têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas.
Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que uma pessoa não deficiente.
Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas atividades e, por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas. Exatamente como todo mundo.
A maioria das pessoas com deficiência não se importa de responder perguntas, principalmente aquelas feitas por crianças, a respeito da sua deficiência e como ela transforma a realização de algumas tarefas. Mas, se você não tem muita intimidade com a pessoa, evite fazer perguntas íntimas.
Quando quiser alguma informação de uma pessoa deficiente, dirija-se diretamente a ela e não a seus acompanhantes ou intérpretes.
Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda. Espere sua oferta ser aceita, antes de ajudar. Pergunte a forma mais adequada para fazê-lo.
Mas não se ofenda se seu oferecimento for recusado, pois nem sempre as pessoas com deficiência precisam de auxílio. Às vezes, uma determinada atividade pode ser melhor desenvolvida sem assistência.
Se você não se sentir confortável ou seguro para fazer alguma coisa solicitada por uma pessoa deficiente, sinta-se livre para recusar. Neste caso, seria conveniente procurar outra pessoa que possa ajudar.
As pessoas com deficiência são pessoas como você. Têm os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os mesmos receios, os mesmos sonhos.
Você não deve ter receio de fazer ou dizer alguma coisa errada. Aja com naturalidade e tudo vai dar certo.
Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor nunca falha.

Fontes: http://www.fiemg.com.br/ead/pne/verdades.htm
http://saci.org.br/?modulo=akemi¶metro=1696

Três dias para ver


TRÊS DIAS PARA VER
Por Helen Keller


O que você olharia se tivesse apenas três dias de visão?
Helen Keller (1880-1968), uma mulher extraordinária, cega, surda e muda desde bebê, nos chama a atenção para a apreciação de nossos sentidos, algo que normalmente não percebemos. Apenas de posse do sentido do tato e uma perseverança inigualável, sob a orientação de Anne Sullivan Macy, Keller pôde aprender a ler e escrever pelo método Braille, chegando mesmo a falar, por imitação das vibrações da garganta de sua preceptora, as quais captava com as pontas dos dedos. O esforço de sua mente em procurar se comunicar com o exterior teve como resultado o afloramento de uma inteligência excepcional, considerada a maior vitória individual da história da educação. Ela foi uma educadora, escritora e advogada de cegos. Tinha muita ambição e grande poder de realização. Ao lado de Sullivan, percorreu vários países do mundo promovendo campanhas para melhorar a situação dos deficientes visuais e auditivos. É considerada uma das grandes heroínas do mundo. A Srta. Helen alterou nossa percepção do deficiente.
Publicado no Reader’s Digest (Seleções) há 70 anos. Texto selecionado por Silvia Helena Cardoso

Várias vezes pensei que seria uma benção se todo ser humano, de repente, ficasse cego e surdo por alguns dias no principio da vida adulta. As trevas o fariam apreciar mais a visão e o silencio lhe ensinaria as alegrias do som.
De vez em quando testo meus amigos que enxergam para descobrir o que eles vêem. Há pouco tempo perguntei a uma amiga que voltava de um longo passeio pelo bosque o que ela observara. "Nada de especial", foi à resposta.
Como é possível, pensei, caminhar durante uma hora pelos bosques e não ver nada digno de nota? Eu, que não posso ver, apenas pelo tacto encontro centenas de objetos que me interessam. Sinto a delicada simetria de uma folha. Passo as mãos pela casca lisa de uma bétula ou pelo tronco áspero de um pinheiro. Na primavera, toco os galhos das árvores na esperança de encontrar um botão, o primeiro sinal da natureza despertando após o sono do inverno. Por vezes, quando tenho muita sorte, pouso suavemente a mão numa arvorezinha e sinto o palpitar feliz de um pássaro cantando.
Às vezes meu coração anseia por ver tudo isso. Se consigo ter tanto prazer com um simples toque, quanta beleza poderia ser revelada pela visão! E imaginei o que mais gostaria de ver se pudesse enxergar, digamos por apenas três dias.
Eu dividiria esse período em três partes. No primeiro dia gostaria de ver as pessoas cuja bondade e companhias fizeram minha vida valer a pena. Não sei o que é olhar dentro do coração de um amigo pelas "janelas da alma", os olhos. Só consigo "ver" as linhas de um rosto por meio das pontas dos dedos. Posso perceber o riso, a tristeza e muitas outras emoções. Conheço meus amigos pelo que toco em seus rostos.
Como deve ser mais fácil e muito mais satisfatório para você, que pode ver, perceber num instante as qualidades essenciais de outra pessoa ao observar as sutilezas de sua expressão, o tremor de um músculo, a agitação das mãos. Mas será que já lhe ocorreu usar a visão para perscrutar a natureza íntima de um amigo? Será que a maioria de vocês que enxergam não se limita a ver por alto as feições externas de uma fisionomia e se dar por satisfeita?
Por exemplo, você seria capaz de descrever com precisão o rosto de cinco bons amigos? Como experiência, perguntei a alguns maridos qual a exata cor dos olhos de suas mulheres e muitos deles confessaram, encabulados, que não sabiam.
Ah, tudo que eu veria se tivesse o dom da visão por apenas três dias!
O primeiro dia seria muito ocupado. Eu reuniria todos os meus amigos queridos e olharia seus rostos por muito tempo, imprimindo em minha mente as provas exteriores da beleza que existe dentro deles. Também fixaria os olhos no rosto de um bebê, para poder ter a visão da beleza ansiosa e inocente que precede a consciência individual dos conflitos que a vida apresenta. Gostaria de ver os livros que já foram lidos para mim e que me revelaram os meandros mais profundos da vida humana. E gostaria de olhar nos olhos fiéis e confiantes de meus cães, o pequeno scottie terrier e o vigoroso dinamarquês.
À tarde daria um longo passeio pela floresta, intoxicando meus olhos com belezas da natureza. E rezaria pela glória de um pôr-do-sol colorido. Creio que nessa noite não conseguiria dormir.
No dia seguinte eu me levantaria ao amanhecer para assistir ao empolgante milagre da noite se transformando em dia. Contemplaria assombrado o magnífico panorama de luz com que o Sol desperta a Terra adormecida.
Esse dia eu dedicaria a uma breve visão do mundo, passado e presente. Como gostaria de ver o desfile do progresso do homem, visitaria os museus. Ali meus olhos, veriam a história condensada da Terra -- os animais e as raças dos homens em seu ambiente natural; gigantescas carcaças de dinossauros e mastodontes que vagavam pelo planeta antes da chegada do homem, que, com sua baixa estatura e seu cérebro poderoso, dominaria o reino animal.
Minha parada seguinte seria o Museu de Artes. Conheço bem, pelas minhas mãos, os deuses e as deusas esculpidos da antiga terra do Nilo. Já senti pelo tacto as cópias dos frisos do Paternon e a beleza rítmica do ataque dos guerreiros atenienses. As feições nodosas e barbadas de Homero me são caras, pois também ele conheceu a cegueira.
Assim, nesse meu segundo dia, tentaria sondar a alma do homem por meio de sua arte. Veria então o que conheci pelo tacto. Mais maravilhoso ainda, todo o magnífico mundo da pintura me seria apresentado. Mas eu poderia ter apenas uma impressão superficial. Dizem os pintores que, para se apreciar a arte, real e profundamente, é preciso educar o olhar. É preciso, pela experiência, avaliar o mérito das linhas, da composição, da forma e da cor. Se eu tivesse a visão, ficaria muito feliz por me entregar a um estudo tão fascinante.
À noite de meu segundo dia seria passada no teatro ou no cinema. Como gostaria de ver a figura fascinante de Hamlet ou o tempestuoso Falstaff no colorido cenário elisabetano! Não posso desfrutar da beleza do movimento rítmico senão numa esfera restricta ao toque de minhas mãos. Só posso imaginar vagamente a graça de uma bailarina, como Pavlova, embora conheça algo do prazer do ritmo, pois muitas vezes sinto o compasso da música vibrando através do piso. Imagino que o movimento cadenciado seja um dos espetáculos mais agradáveis do mundo. Entendi algo sobre isso, deslizando os dedos pelas linhas de um mármore esculpido; se essa graça estática pode ser tão encantadora, deve ser mesmo muito mais forte a emoção de ver a graça em movimento.
Na manhã seguinte, ávida por conhecer novos deleites, novas revelações de beleza, mais uma vez receberia a aurora. Hoje, o terceiro dia, passarei no mundo do trabalho, nos ambientes dos homens que tratam do negócio da vida. A cidade é o meu destino.
Primeiro, paro numa esquina movimentada, apenas olhando para as pessoas, tentando, por sua aparência, entender algo sobre seu dia-a-dia. Vejo sorrisos e fico feliz. Vejo uma séria determinação e me orgulho. Vejo o sofrimento e me compadeço.
Caminhando pela 5ª Avenida, em Nova York, deixo meu olhar vagar, sem se fixar em nenhum objeto em especial, vendo apenas um caleidoscópio fervilhando de cores. Tenho certeza de que o colorido dos vestidos das mulheres movendo-se na multidão deve ser uma cena espetacular, da qual eu nunca me cansaria. Mas talvez, se pudesse enxergar, eu seria como a maioria das mulheres – interessadas demais na moda para dar atenção ao esplendor das cores em meio à massa.
Da 5ª Avenida dou um giro pela cidade – vou aos bairros pobres, às fábricas, aos parques onde as crianças brincam. Viajo pelo mundo visitando os bairros estrangeiros. E meus olhos estão sempre bem abertos tanto para as cenas de felicidade quanto para as de tristeza, de modo que eu possa descobrir como as pessoas vivem e trabalham, e compreendê-las melhor.
Meu terceiro dia de visão está chegando ao fim. Talvez haja muitas atividades a que devesse dedicar as poucas horas restantes, mas aço que na noite desse último dia vou voltar depressa a um teatro e ver uma peça cômica, para poder apreciar as implicações da comédia no espírito humano.
À meia-noite, uma escuridão permanente outra vez se cerraria sobre mim. Claro, nesses três curtos dias eu não teria visto tudo que queria ver. Só quando as trevas descessem de novo é que me daria conta do quanto eu deixei de apreciar.
Talvez este resumo não se adapte ao programa que você faria se soubesse que estava prestes a perder a visão. Nas sei que, se encarasse esse destino, usaria seus olhos como nunca usara antes. Tudo quanto visse lhe pareceria novo. Seus olhos tocariam e abraçariam cada objeto que surgisse em seu campo visual. Então, finalmente, você veria de verdade, e um novo mundo de beleza se abriria para você.
Eu, que sou cega, posso dar uma sugestão àqueles que vêem: usem seus olhos como se amanhã fossem perder a visão. E o mesmo se aplica aos outros sentidos. Ouça a música das vozes, o canto dos pássaros, os possantes acordes de uma orquestra, como se amanhã fossem ficar surdos. Toquem cada objeto como se amanhã perdessem o tacto. Sintam o perfume das flores, saboreiem cada bocado, como se amanhã não mais sentissem aromas nem gostos. Usem ao máximo todos os sentidos; goze de todas as facetas do prazer e da beleza que o mundo lhes revela pelos vários meios de contacto fornecidos pela natureza. Mas, de todos os sentidos, estou certa de que a visão deve ser o mais delicioso.

Inclusão e Diversidade - Ruptura de um Paradigma

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A SUPERAÇÃO DE BARREIRAS PARA A APRENDIZAGEM DO ALUNO COM NEE: ADAPTAÇÃO CURRICULAR

Adequações relativas aos objetivos

Sugerem decisões que modificam significativamente o planejamento quanto aos objetivos definidos, adotando uma ou mais das seguintes alternativas:
• eliminação de objetivos básicos - quando extrapolam as condições do aluno para atingi-lo, temporária ou permanentemente;
• introdução de objetivos específicos alternativos - não previstos para os demais alunos, mas que podem ser incluídos em substituição a outros que não podem ser alcançados, temporária ou permanentemente;
• introdução de objetivos específicos complementares - não previstos para os demais alunos, mas acrescidos na programação pedagógica para suplementar necessidades específicas.

Adequações relativas aos conteúdos

Incidem sobre conteúdos básicos e essenciais do currículo e requerem uma avaliação criteriosa para serem adotados.
Dizem respeito:
• à introdução de novos conteúdos não-previstos para os demais alunos, mas essenciais para alguns, em particular;
• eliminação de conteúdos que, embora essenciais no currículo, sejam inviáveis de aquisição por parte do aluno. Geralmente estão associados a objetivos que também tiveram de ser eliminados.

Adequações relativas à metodologia

São consideradas significativas quando implicam uma modificação expressiva no planejamento e na atuação docente. Dizem respeito:
• à introdução de métodos muito específicos para atender às necessidades particulares do aluno. De um modo geral, são orientados por professor especializado;
• às alterações nos procedimentos didáticos usualmente adotados pelo professor;
• à organização significativamente diferenciada da sala de aula para atender às necessidades específicas do aluno.

Adequações significativas na avaliação
Estão vinculadas às alterações nos objetivos e conteúdos que foram acrescidos ou eliminados. Desse modo, influenciam os resultados que levam, ou não, à promoção do aluno e evitam a “cobrança” de conteúdos e habilidades que possam estar além de suas atuais possibilidades de aprendizagem e aquisição.

Adequações significativas na temporalidade


Referem-se ao ajuste temporal possível para que o aluno adquira conhecimentos e habilidades que estão ao seu alcance, mas que dependem do ritmo próprio ou do desenvolvimento de um repertório anterior que seja indispensável para novas aprendizagens. Desse modo, requerem uma criteriosa avaliação do aluno e do contexto escolar e familiar, porque podem resultar em um prolongamento significativo do tempo de escolarização do aluno. Não caracteriza reprovação, mas parcelamento e sequenciação de objetivos e conteúdos.
Adequações de Acesso ao Currículo
Correspondem ao conjunto de modificações nos elementos físicos e materiais do ensino, bem como aos recursos pessoais do professor quanto ao seu preparo para trabalhar com os alunos. São definidas como alterações ou recursos espaciais, materiais ou de comunicação que venham a facilitar os alunos com necessidades educacionais especiais a desenvolver o currículo escolar.

ESCOLA INCLUSIVA

É aquela que garante a qualidade de ensino educacional a cada um de seus alunos, reconhecendo e respeitando a diversidade e respondendo a cada um de acordo com suas potencialidades e necessidades.
Assim, uma escola somente poderá ser considerada inclusiva quando estiver organizada para favorecer a cada aluno, independentemente de etnia, sexo, idade, deficiência, condição social ou qualquer outra situação.
Um ensino significativo, é aquele que garante o acesso ao conjunto sistematizado de conhecimentos como recursos a serem mobilizados
.


FONTE:http://lilianelaine.blogspot.com/2009/03/escola-inclusiva.html

Livros sobre deficiência

Encontrei estas dicas de livros no blog:http://deficienciavisualsp.blogspot.com/
Lá você encontrará mais detalhes sobre os livros

LIVROS SOBRE DEFICIÊNCIA PARA SEREM TRABALHADOS EM SALA DE AULA


Um amigo especial-Síndrome de Down é o tema desta coleção.
MEU AMIGO DOWN NA RUA; MEU AMIGO DOWN NA ESCOLA; MEU AMIGO DOWN EM CASA, Claudia Werneck, 24 págs. cada um, Ed. WVA, tel. (21) 2493-7610, 15 reais cada um





Ver e enxergar
- A história de Rodrigo é contada pelo seu melhor amigo, André, o primeiro a perceber que ele era cego, mas podia enxergar tudo. O autor não vê desde bebê, mas cresceu empinando pipa e brincando de carrinho de rolimã. Só mais tarde conheceu o preconceito e viu que em parte ele se deve à desinformação.
RODRIGO ENXERGA TUDO, Markiano Charan Filho, 36 págs., Ed. Nova Alexandria, tel. (11) 5571-5637, 28 reais


Mundão de tons sem fim - Este é um dos cinco volumes da série Mundinho, para “leitores” de 2 a 5 anos. Com ilustração e texto em braile, o livro – que é quadrado só no formato – começa com a descrição das incontáveis cores presentes na natureza.
UM MUNDINHO PARA TODOS, de Ingrid B. Bellinghausen, 24 págs., Ed. DCL, tel. (11) 3932-5222, 24 reais

Da cor de Flicts- O autor trata o tema da diversidade com muito colorido. FLICTS, Ziraldo, 48 págs., Ed. Melhoramentos, tel. (11) 3874-0880, 24 reais

Diferentes, mas iguais - Versos e rimas descrevem uma escola onde todos são iguais mesmo sendo diferentes. “NA MINHA ESCOLA TODO MUNDO É IGUAL, Rossana Ramos, 20 págs., Ed. Cortez, tel. (11) 3864-0404, 13,80 reais

Oba, escola nova! Júlia tem 8 anos e adora ler, brincar com o dicionário e dar nome para tudo, até para três amigas especiais: Felizberta e Felizbina, suas muletas, e Joaninha, sua cadeira de rodas. Júlia vai entrar numa nova escola e quase não consegue dormir de tão ansiosa, pois antes estudava só com crianças com deficiência.
JÚLIA E SEUS AMIGOS, Lia Crespo, 32 págs., Ed. Nova Alexandria, tel.(11) 5571-5637, 23 reais

Muito prazer, Sílvia! -Sílvia é uma menina que faz cara feia e bonita, canta, brinca de gangorra e de pirata com a mamãe, faz travessuras, fica de castigo, dança com o vovô e cavalga com o papai, nada como um peixe... e tudo em uma cadeira de rodas.
ESTA É SÍLVIA, Jeanne Willis e Tony Ross, 32 págs., Ed. Salamandra, tel. (11) 6090-1500, 23,50 reais

Ninguém é perfeito -Um acidente de carro e uma conseqüente paraplegia fazem a vida de Marcella dar uma guinada.
ESTRELAS TORTAS, Walcyr Carrasco, 104 págs., Ed. Moderna, tel. (11) 6090-1300, 23 reais

Um dia de glória - Divertida e cheia de lições é a história dos garotos do time reserva de futebol da escola que nunca entram em campo, até que, um dia, os titulares pegam caxumba e não podem jogar a final.
EM CLASSE O texto facilita a dramatização, atividade que pode estimular o difícil exercício de colocar-se no lugar do outro, e suscita o debate sobre a tolerância.DESPREZADOS F.C., Júlio Emílio Braz, 80 págs., Ed. Saraiva, tel. (11) 3613-3000, 15,90 reais

Brincadeira de mau gosto- Jéssica, 10 anos, é negra e enfrenta preconceito racial na escola. Nem a professora considera ofensivas as brincadeiras dos colegas. Mas um dia ela reage.

TRAMAS DA COR: ENFRENTANDO O PRECONCEITO NO DIA-A-DIA ESCOLAR, Rachel de Oliveira, 112 págs., Ed. Selo Negro, tel. (11) 3872-3322, 22 reais

Medos e amizades - Antônia e H são amigos, mas diferentes. Ela fala demais e ele de menos. Ele adora ler e ela só abre os livros que a professora manda. Ele faz o tipo bonitão e ela aquela em quem ninguém repara.
AMIGO SE ESCREVE COM H, Maria Fernanda Heredia, 128 págs., Ed. Nova Fronteira, tel. (21) 2537-8770, 19 reais
Fonte:Nova Escola / Educação Especial

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Personagem com Síndrome de Down

MAIS UMA DO MAURÍCIO DE SOUZA

Capa da revistinha de lançamento da personagem Tati, pelo Instituto Mauricio de Sousa e Instituto MetaSocial, com patrocício da Mantecorp
O Instituto Mauricio de Sousa e o Instituto MetaSocial uniram-se em favor dessa causa, acreditando na importância de difundir o respeito à diversidade como meio de vencer barreiras e unir diferenças.

Como resultado dessa parceria, e com apoio da MANTECORP, o Instituto Mauricio de Sousa lança a revista “Viva as Diferenças!”

A revista tem o propósito de esclarecer a população sobre alguns aspectos da Síndrome de Down e, desta forma, ampliar a oportunidade de inclusão e a possibilidade de aprendizado mútuo, reforçando o conceito de que cada ser é único e que Ser Diferente é Normal.

Conviver com as diferenças possibilita uma troca de conhecimentos enriquecedora, e é o primeiro passo para se aprender a valorizá-las e respeitá-las.

Gibi da Turma da Mônica em Braille


Dorina de Gouvêa Nowill, fundadora da instituição que leva seu nome, dedica-se à inclusão social de deficientes visuais desde 1946, como uma forma de criar opções de leitura em Braille no Brasil, em resposta a uma busca individual que se iniciou aos 17 anos, quando enfrentou seus primeiros obstáculos com a leitura convencional. Ela própria inspirou a personagem Dorinha, de Maurício de Sousa, criada em 2004. "Há tempos vinha pensando em ter personagens com deficiência nas histórias. Seria uma forma de sugerir inclusão e, ao mesmo tempo, diversidade. Eu já tinha o Humberto, que não fala. Mas era pouco", contou Sousa, que descreve a nova integrante da Turma da Mônica como uma personagem vitoriosa, simpática e sabida.


As observações a cerca dos livros e esta publicação foram retiradas integralmente do site: http://deficienciavisualsp.blogspot.com/