Gagueira não tem graça. Tem tratamento.
CAMPANHA: GAGUEIRA NÃO TEM GRAÇA. TEM TRATAMENTO
DIA INTERNACIONAL DE ATENÇÃO À GAGUEIRA – 22 DE OUTUBRO
MENSAGEM AO PROFESSOR:
Você já deve ter tido em sua sala de aula um aluno que gagueja. Afinal, dados de pesquisas informam que 4% das crianças gaguejam em algum momento, sendo que 1% desenvolve gagueira crônica. Assim, no Brasil, há quase 10 milhões de crianças que já gaguejaram e quase 2 milhões com gagueira crônica.
Caso você já tenha alguns anos de magistério e lhe pareça que nenhum de seus alunos gaguejava, pense naqueles que nunca queriam ler para a classe, nem responder questões, que demoravam para dizer "presente" durante as chamadas (ou que respondiam com um "sim", com um "aqui", ou com algum som indefinido), que diziam "não sei" sem tentar responder às perguntas formuladas. Alguns deles provavelmente gaguejavam, e seus comportamentos eram uma tentativa de evitar demonstrar a gagueira e não timidez.
Cientes da importância ímpar que o professor tem e da sua capacidade de divulgar não apenas idéias, mas principalmente modos de conduta, o consideramos uma pessoa essencial na tarefa de modificar a falta de conhecimento e o preconceito que envolve a gagueira e as pessoas que gaguejam.
O que fazer quando uma pessoa está gaguejando?
Ouvir! Escutar o que ela está dizendo e não se fixar tanto no modo como ela está falando. Dar a ela o tempo que ela necessita para se comunicar. Evite completar as palavras por ela, mantenha-se tranquilo e receptivo, demonstre sua atenção com pequenas colocações que denotem o seu entendimento. De preferência, fale um pouco mais devagar e aguarde a pessoa terminar sua fala antes de iniciar a sua, (como geralmente fazemos nas conversações).
A atitude madura e acolhedora do professor é o primeiro passo. É preciso conhecer e respeitar as dificuldades específicas do aluno, sem por isto lhe dar um tratamento que o coloque em uma posição de destaque negativo ou que o faça se sentir incapacitado.
Se perceber que existe aceitabilidade, procure dizer a este seu aluno, em uma conversa particular, que você percebe que ele tem alguma dificuldade para falar em alguns momentos, e que você gostaria de ajudá-lo do modo que for melhor para ele.
Quando parte da classe rejeita ou menospreza o aluno que gagueja, a atuação adequada do professor já é um ótimo modelo, mas se ele estiver sendo alvo de desrespeito dos demais alunos, apresente uma aula geral sobre as diferenças individuais e enfatize o necessário respeito a elas. Se um aluno em especial se destaca no papel de desrespeito ao aluno que gagueja, converse com ele em particular. Diga a ele o que está percebendo e peça sua colaboração para ajudar a facilitar o convívio do aluno que gagueja.
Quanto mais cedo for realizado o encaminhamento para um fonoaudiólogo especializado em gagueira, maiores serão as possibilidades de recuperação. Mas, se este encaminhamento não ocorreu em tempo, sempre há o que fazer: o adolescente e o adulto também têm grandes ganhos com a terapia. Mesmo que as pessoas não atinjam uma fluência ampla, sua comunicação pode ser muito aprimorada permitindo que tenham uma vida plena e satisfatória.
Realização: IBF ( Instituto Brasileiro da Fluência). www.gagueira.org.br
Coordenação da Campanha em Florianópolis/ São José : Fonoaudióloga Marta Maria Chiquetto – colaboradora do IBF (Instituto Brasileiro da Fluência).
Fonte: Texto retirado integralmente do site http://umdireitoquerespeite.blogspot.com/search/label/defici%C3%AAncia
DIA INTERNACIONAL DE ATENÇÃO À GAGUEIRA – 22 DE OUTUBRO
MENSAGEM AO PROFESSOR:
Você já deve ter tido em sua sala de aula um aluno que gagueja. Afinal, dados de pesquisas informam que 4% das crianças gaguejam em algum momento, sendo que 1% desenvolve gagueira crônica. Assim, no Brasil, há quase 10 milhões de crianças que já gaguejaram e quase 2 milhões com gagueira crônica.
Caso você já tenha alguns anos de magistério e lhe pareça que nenhum de seus alunos gaguejava, pense naqueles que nunca queriam ler para a classe, nem responder questões, que demoravam para dizer "presente" durante as chamadas (ou que respondiam com um "sim", com um "aqui", ou com algum som indefinido), que diziam "não sei" sem tentar responder às perguntas formuladas. Alguns deles provavelmente gaguejavam, e seus comportamentos eram uma tentativa de evitar demonstrar a gagueira e não timidez.
Cientes da importância ímpar que o professor tem e da sua capacidade de divulgar não apenas idéias, mas principalmente modos de conduta, o consideramos uma pessoa essencial na tarefa de modificar a falta de conhecimento e o preconceito que envolve a gagueira e as pessoas que gaguejam.
O que fazer quando uma pessoa está gaguejando?
Ouvir! Escutar o que ela está dizendo e não se fixar tanto no modo como ela está falando. Dar a ela o tempo que ela necessita para se comunicar. Evite completar as palavras por ela, mantenha-se tranquilo e receptivo, demonstre sua atenção com pequenas colocações que denotem o seu entendimento. De preferência, fale um pouco mais devagar e aguarde a pessoa terminar sua fala antes de iniciar a sua, (como geralmente fazemos nas conversações).
A atitude madura e acolhedora do professor é o primeiro passo. É preciso conhecer e respeitar as dificuldades específicas do aluno, sem por isto lhe dar um tratamento que o coloque em uma posição de destaque negativo ou que o faça se sentir incapacitado.
Se perceber que existe aceitabilidade, procure dizer a este seu aluno, em uma conversa particular, que você percebe que ele tem alguma dificuldade para falar em alguns momentos, e que você gostaria de ajudá-lo do modo que for melhor para ele.
Quando parte da classe rejeita ou menospreza o aluno que gagueja, a atuação adequada do professor já é um ótimo modelo, mas se ele estiver sendo alvo de desrespeito dos demais alunos, apresente uma aula geral sobre as diferenças individuais e enfatize o necessário respeito a elas. Se um aluno em especial se destaca no papel de desrespeito ao aluno que gagueja, converse com ele em particular. Diga a ele o que está percebendo e peça sua colaboração para ajudar a facilitar o convívio do aluno que gagueja.
Quanto mais cedo for realizado o encaminhamento para um fonoaudiólogo especializado em gagueira, maiores serão as possibilidades de recuperação. Mas, se este encaminhamento não ocorreu em tempo, sempre há o que fazer: o adolescente e o adulto também têm grandes ganhos com a terapia. Mesmo que as pessoas não atinjam uma fluência ampla, sua comunicação pode ser muito aprimorada permitindo que tenham uma vida plena e satisfatória.
Realização: IBF ( Instituto Brasileiro da Fluência). www.gagueira.org.br
Coordenação da Campanha em Florianópolis/ São José : Fonoaudióloga Marta Maria Chiquetto – colaboradora do IBF (Instituto Brasileiro da Fluência).
Fonte: Texto retirado integralmente do site http://umdireitoquerespeite.blogspot.com/search/label/defici%C3%AAncia
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