REFLEXÃO.
Ouvi contar um dia, que um rei foi ao jardim e encontrou árvores, arbustos e flores definhando, secando e morrendo.
Indignado o rei voltou-se para o carvalho e perguntou o que estava acontecendo:
-“Ah majestade, eu estou morrendo porque não posso ser tão alto quanto o pinheiro, respondeu”.
O rei escutou depois o pinheiro, que lhe disse:
-“Ah majestade, estou morrendo porque descobri que sou incapaz de dar uvas como a parreira”.
Ouvindo a parreira o rei escutou:
-“Ah majestade estou morrendo porque não posso desabrochar como a roseira”.
O rei continuou a caminhar até que encontrou uma flor, o amor perfeito, florido, viçoso como nunca. Ao indagar-lhe sobre sua formosura o rei ouviu:
-“Ah majestade, se você plantou um amor perfeito, é porque queria que eu fosse um amor perfeito. Eu, então, em vez de ficar me comparando com as outras plantas ao meu redor, pensei:
“COMO NÃO POSSO SER OUTRO ALÉM DE MIM MESMO, TENTAREI SÊ-LO DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL”.
Assim relaxei e percebi que poderia contribuir com a existência apenas com minha singela fragrância. O amor perfeito, dessa forma, nos ensinou que:
Somos todos igualmente necessários, cada um no seu lugar.
Contado por Rajneesh- Reescrita: Cecília Caram- Contribuição: Rosângela Alves.
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