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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Crianças-prodígio precisam de atenção

Crianças superdotadas representam pouco do universo estudantil: 0,01%. Segundo especialistas, número é maior, mas não identificado
Jeshuá Pereira gosta de desenhar e criar jogos de tabuleiro. Os momentos no programa de altas habilidades dão suporte às suas criações
As primeiras palavras, os primeiros passos e as primeiras lições aprendidas por uma criança são sempre motivo de orgulho para os pais. Viram histórias infinitamente repetidas e comemoradas. Mas o que é considerado excepcional na infância acaba sendo “esquecido” ao longo do tempo. As habilidades dos filhos, muitas vezes, não são percebidas pelos pais.
Leia na íntegra clicando AQUI!

Borboletas de Zagorsk

Borboletas de Zagorsk é um documentário produzido pela BBC em 1992 que trata do trabalho desenvolvido em uma escola russa com crianças surdas e cegas inspirado nos estudos de Lev Vygotsky. A obra tem 40 minutos de duração e se passa na cidade de Zagorsk, a 80 km de Moscou.
Em seus estudos sobre a defectologia, Vygotski traz a ideia da compensação segundo a qual as pessoas com deficiência utilizam seus sentidos sadios para compreenderem o mundo, isto é, desenvolver seus sentidos normais para compensarem seus sentidos perdidos ( visão, audição, etc. )
VEJA OS VÍDEOS e o artigo na íntegra clicando AQUI!

Autismo: ainda um enigma


Ainda um enigma

Há mais de 70 anos cientistas de todo mundo se dedicam a estudar aquela que é uma das mais enigmáticas desordens neurológicas: o autismo. Embora muitos avanços tenham sido feitos na área clínica, os mecanismos moleculares, genéticos e neurobiológicos desse distúrbio permanecem em grande parte desconhecidos. Novos estudos, entretanto, parecem dar esperança para se recomendar tratamentos e medicamentos mais eficazes em um futuro próximo.

Isabela Fraga
Ciência Hoje/RJ

“Ele vive no seu próprio mundo.” A frase é bastante utilizada para descrever de forma leviana pessoas distraídas, que dão pouca atenção ao que acontece ao seu redor. As mesmas palavras, entretanto, ganham um significado muito mais enfático quando se referem a um portador de autismo – uma desordem neurológica manifestada por uma tríade de sintomas: déficit de interação social, dificuldade de linguagem e comportamento repetitivo.

Leia a reportagem na íntegra clicando AQUI!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Catálogo de Publicações do MEC


Atendimento Educacional Especializado




"NÃO SABEMOS COMO SERÁ O AMANHÃ, SABEMOS APENAS QUE TERÁ A FORMA QUE O EDUCADOR LHE ATRIBUIR".

CELSO ANTUNES.

Repassando...


Associação lança e-book sobre surdocegueira

A Associação Educacional Para Múltipla Deficiência (Ahinsa) com o apoio do Centro de Recursos nas Áreas de Surdocegueira e Deficiência Múltipla Sensorial e o Grupo Brasil de Apoio ao Surdocego e ao Múltiplo Deficiente Visual http://www.grupobrasil.org.br/ lançaram o e-book 'Surdocegueira e Deficiência Multipla Sensorial'- material que traz sugestões de recursos acessíveis e estratégias de ensino para pessoas com deficiência múltipla.

A AHIMSA foi criada por um grupo de 26 profissionais que atuavam há mais de dez anos com pessoas surdocegas e deficientes múltiplos em outro município. Visando expandir e implementar esse trabalho no município de São Paulo. A instituição, que foi fundada em 04 de março de 1991, iniciou o seu atendimento apenas com trabalho domiciliar e, mais tarde, complementou com atendimento educacional na escola. Sua missão é favorecer e qualificar o desenvolvimento das pessoas com surdocegueira e com deficiência múltipla sensorial, promovendo a inclusão social.

Mais informações:
Rua Baltazar Lisboa, 212 - Vila Mariana
CEP: 04110-060 - São Paulo - SP - Brasil
tel: +55 11 5579.5438

e-mail: \n ahimsa@ahimsa.org.br


terça-feira, 26 de outubro de 2010

Distribuição gratuita de livros



O Itaú está distribuindo gratuitamente 8 milhões de livros.
Para receber basta acessar o site http://www.lerfazcrescer.com.br/#/kit

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Livro Eletrônico

Os 12 Erros que os Pais cometem na educação dos filhos " . Você encontrará dicas importantes e saberá onde os Pais estão errando.

Estas informações serão muito úteis na próxima Reunião de Pais, pois você pode trabalhar essas dicas todas de uma vez ou então distribuí-las ao longo do ano e realizar dinâmicas rápidas em cada reunião usando 2 a 3 dicas .

Poderá compartilhar o livro com seus colegas.

Clique no link abaixo para fazer o download do livro:

12 Erros que os pais cometem


Se precisar de mais material para usar nas suas Reuniões de Pais, visite o sitewww.comoeducarosfilhos.com.br, lá você encontrará vários artigos específicos para Pais.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O elefante diferente que espantava toda a gente

Check out this SlideShare Presentation:

Sugestão

Link para uma palestra muito interessante, de uma pessoa com autismo, que fala sobre esse tema. Legendado em português.
Temple Grandin, diagnosticada com autismo na infância, fala sobre como a sua mente funciona, compartilhando a sua habilidade de "pensar em imagens", que a ajuda a resolver problemas que cérebros neurotípicos não conseguiriam.
Ela traz à tona que o mundo precisa de pessoas com o espectro autista: pensadores visuais, pensadores em padrões, pensadores verbais e todos os tipos de crianças espertas e inteligentes.
(Tradução de Marcelo Benedet

Download grátis!

Pessoal, encontrei um material para download grátis muito interessante. Espero que aproveitem!


CATÁLOGO DE MATERIAIS PEDAGÓGICOS
ADAPTADOS DA FUNDAÇÃO CATARINENSE DE
EDUCAÇÃO ESPECIAL

Clique aqui!



RECURSOS PEDAGÓGICOS ADAPTADOS
Clique aqui!

Repassando...

No portal do MEC você pode encontrar:
Atendimento Educacional Especializado* *

AEE - Pessoa com Surdez<http://portal. mec.gov.br/ seesp/arquivos/ pdf/aee_da. pdf>

AEE - Deficiência Física<http://portal. mec.gov.br/ seesp/arquivos/ pdf/aee_df. pdf>

AEE - Deficiência Mental<http://portal. mec.gov.br/ seesp/arquivos/ pdf/aee_dm. pdf>

AEE - Deficiência Visual<http://portal. mec.gov.br/ seesp/arquivos/ pdf/aee_dv. pdf>

AEE - Orientações Gerais e Educação a
Distância<http://portal. mec.gov.br/ seesp/arquivos/ pdf/aee_ead. pdf>

<http://portal. mec.gov.br/ seesp/arquivos/ pdf/aee_ead. pdf>

Repassando

Socializando:

Obra: Educação Inclusiva: O que o Professor tem a ver com isso?

Autora: Marta Gil - Rede SACI

A Rede SACI disponibiliza o livro "Educação Inclusiva: O que o Professor tem a ver com isso?" em PDF e HTML.

A coordenação do livro é de Marta Gil, socióloga que atua na área da deficiência desde 1976 e que foi gerente da Rede SACI até 2006.

Formatopdf e html

Tamanho12 mb

FonteRede Saci

Download (pdf): http://www.saci.org.br/pub/livro_educ_incl/redesaci_educ_incl.pdf

Download (html): http://www.saci.org.br/pub/livro_educ_incl/redesaci_educ_incl.html

JOGOS EDUCATIVOS

Sugestão Pedagógica
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

COM TODO CARINHO!

Professores" />

Os melhores Feliz dia dos professores gifs:
www.MiniRecados.com/feliz_dia_dos_professores_gifs/


Biblia para pessoas cegas...

Repassando um e mail que recebi:

Gostaria de convida-los a visitar o site www.bibliasys.com.br e fazer

download GRATUITO de uma Bíblia em Português, Inglês e Espanhol.

Nela também existe uma versão para pessoas cegas, onde é possível ouvir os

textos da Bíblia nos três idiomas acima.

Se for possivel incluir meu site em suas opções de link para o que pessoas

cegas ou não possam conhecer este projeto, fico muito grato.
Fernando Mattos fernando@bibliasys.com.br (E-Mail e MSN)

> fernando.mattos.bibliasys (Skype)
Profissão de tradutor de língua de sinais é regulamentada

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou na quarta-feira (1) lei que
regulamenta a profissão de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de
Sinais (Libras). A sanção foi publicada no “Diário Oficial da União” desta
quinta-feira (2).

De acordo com a lei, o tradutor e intérprete de libras deverá ter a
capacidade de efetuar comunicação entre surdos e ouvintes, surdos e surdos,
surdos e surdos-cegos, surdos-cegos e ouvintes, por meio da Libras, para a
língua oral e vice-versa.

Além disso, poderá interpretar a língua portuguesa em atividades
didático-pedagógicas e culturais desenvolvidas nas instituições de ensino,
nos níveis fundamental, médio e superior, como forma de viabilizar o acesso
aos conteúdos curriculares.

O tradutor e intérprete de Libras também poderá atuar no apoio à
acessibilidade aos serviços e às atividades fim das instituições de ensino e
repartições públicas e prestar serviços em depoimentos em juízo, em órgãos
administrativos ou policiais.

O tradutor e intérprete terá competência para realizar interpretação das
duas línguas de maneira simultânea ou consecutiva e proficiência em tradução
e interpretação da Libras e da língua portuguesa.

A formação profissional do tradutor e intérprete de Libras - Língua
Portuguesa, em nível médio, deve ser realizada por meio de cursos de
educação profissional reconhecidos pelo sistema que os credenciou; por
cursos de extensão universitária; e cursos de formação continuada promovidos
por instituições de ensino superior e instituições credenciadas por
secretarias de educação.

A formação de tradutor e intérprete de Libras pode ainda ser realizada por
organizações da sociedade civil representativas da comunidade surda, desde
que o certificado seja convalidado por uma das instituições de ensino
superior e instituições credenciadas por secretarias de educação.

Conforme a lei, até o dia 22 de dezembro de 2015, a União, diretamente ou
por intermédio de credenciadas, será responsável por começar a promover,
anualmente, exame nacional de capacidade em tradução e interpretação da
Língua Brasileira de Sinais.

O exame de proficiência deverá ser realizado por banca examinadora “de amplo
conhecimento”, constituída por docentes surdos, linguistas, tradutores e
intérpretes de Libras, de instituições de educação superior.



Fonte: Do G1, em São Paulo ©

Repassando/Relembrando

Teorias do desenvolvimento cognitivo

Não há um único conjunto de instruções aos pais que assegure resultados perfeitos quando seguido à risca. Inúmeras variações e experiências humanas que não fazem parte de qualquer teoria em particular integram as ações dos pais, o que torna impossível e não inteligente tentar seguir somente um método de educação infantil. Isso não significa que os pais não devem se interessar pelas descobertas dos pesquisadores dessa área. Quanto mais informados os pais estiverem, mais capazes eles serão para escolher, entre as muitas atitudes e pontos de vista dos especialistas, as que acreditam que funcionarão para eles e serão compatíveis com seus temperamentos e estilos de vida. Nesta página, vamos fornecer um esboço geral das teorias de desenvolvimento cognitivo ensinadas pelos quatro especialistas.

A opinião dos especialistas no desenvolvimento cognitivo

Um único artigo como este não pode cobrir todo o trabalho que já foi feito sobre a cognição. O texto a seguir tenta lhe dar um apanhado geral sobre as premissas básicas dos quatro principais teóricos: Piaget, Gesell, Erikson e Spock. Todos acreditam que há estágios ou períodos de desenvolvimento, mas cada um enfatiza uma abordagem diferente para o estudo dos padrões de aprendizagem e pensamento de uma criança. Mas lembre-se, isso é só um apanhado geral.


2006 Publications International, Ltd.
O fator mais importante no desenvolvimento de uma criança são, com certeza, os pais

Piaget e Gesell - Jean Piaget foi um psicólogo suíço que pode ser chamado de interacionista, ou seja, sua teoria declara que o desenvolvimento intelectual é resultado de um intercâmbio dinâmico e ativo entre uma criança e seu ambiente. Já Arnold Gesell, um pediatra americano que conduziu suas pesquisas no Yale Child Study Center (Centro para Estudo Infantil da Universidade de Yale), pode ser chamado de maturacionista. Sua teoria é a de que a hereditariedade promove o desenvolvimento em uma seqüência pré-ordenada, como uma espécie de cronograma, com algumas diferenças individuais. Ambos contribuíram muito para os conhecimentos sobre o desenvolvimento de bebês e crianças. Embora estejam em pólos opostos, ambos possuem fatos registrados úteis para os pais e profissionais na hora de fazer observações importantes sobre o comportamento da criança. As contribuições de Piaget para a teoria da aprendizagem ajudaram a formar muitos programas educacionais em nossas escolas, enquanto os cronogramas de Gesell sobre o desenvolvimento do comportamento ainda são usados como ferramentas clínicas e de diagnóstico por pediatras especializados no desenvolvimento.

Erikson e Spock - Erik Erikson, um psicanalista infantil do Institute of Child Welfare (Instituto do Bem-estar da Criança) na Califórnia, e Benjamin Spock, o mestre dos pediatras americanos, podem ser discutidos juntos. Enquanto Piaget e Gesell enfatizam o desenvolvimento motor e intelectual, Erikson e Spock estão mais interessados no desenvolvimento emocional da criança. Embora eles também pensem no desenvolvimento em termos de estágios ou períodos, eles diferem de Piaget e Gesell ao realçar a importância das diferenças individuais entre as crianças.

Os 4 estágios teóricos do desenvolvimento de Piaget - Piaget descreve quatro períodos, ou estágios, teóricos do desenvolvimento de uma criança: sensório-motor, pré-operacional, operacional concreto e operacional formal. Esses períodos já criaram uma grande quantidade de pesquisas, a maioria das quais apoiou as conclusões de Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo de crianças.

Os quatro estágios são muito diferentes uns dos outros, cada um revela uma maneira diferente na qual um indivíduo reage ao seu ambiente. Como um interacionista, Piaget acredita que cada estágio do desenvolvimento ocorre como resultado da interação entre a maturação e o ambiente. Ele também acredita que a inteligência ou o comportamento inteligente é a habilidade de se adaptar. Mesmo o comportamento não-verbal, até o ponto em que é adaptativo, é inteligente.

  1. Sensório-motor - neste estágio (do nascimento aos 2 anos de idade), a criança se transforma de uma criatura que responde na maior parte das vezes com reflexos, para alguém capaz de organizar as atividades sensório-motoras em resposta ao ambiente, como para alcançar um brinquedo, por exemplo, ou para sair de perto de um estranho assustador. Um bebê gradativamente vai se tornando mais organizado e suas atividades ficam menos aleatórias. Através de cada encontro com o ambiente, ele progride de um estágio de reflexo para o estágio do aprendizado via tentativa e erro e solução de problemas simples.

  2. Pré-operacional - neste estágio (dos 2 aos 7 anos), o pensamento de uma criança, de acordo com os padrões de um adulto, é ilógico e totalmente concentrado em si próprio. Ela começa a usar símbolos para representar objetos, lugares e pessoas. Os símbolos, imagens que representam algum objeto ou pessoa, são sensações visuais, sonoros ou de toque invocadas internamente. Nas brincadeiras, uma criança age de acordo com sua visão do mundo, usando um sistema de símbolos para representar o que ela vê em seu ambiente.

  3. Operacional concreto - no estágio operacional concreto (de 7 a 11 anos), a criança começa a ganhar a capacidade de pensar de maneira lógica e entender os conceitos que usa ao lidar com o ambiente ao seu redor.

  4. Operacional formal - ela chegou no estágio operacional formal (acima dos 12 anos), quando começa a pensar em termos abstratos e concretos. Adolescentes, por exemplo, podem discutir tanto problemas teóricos como reais.
No ponto de vista de Piaget, o desenvolvimento do conhecimento é um processo ativo e depende da interação entre a criança e o ambiente. A criança não possui um conjunto pré-definido de habilidades mentais e nem é um recipiente passivo de estímulos do ambiente. A partir da infância, o movimento cada vez mais dá lugar ao pensamento e o aprendizado continua a ser um processo interativo.

A teoria da maturação de Gesell - assim como Piaget, Gesell tira a ênfase das diferenças individuais entre crianças e realça a importância da maturação. No entanto, ao contrário do psicólogo suíço, Gesell vê a maturação seguindo um cronograma herdado em que as habilidades e capacidades emergem em uma seqüência pré-definida. Gesell acredita que, devido ao fato de que o bebê e a criança estarem sujeitos a forças do crescimento previsíveis, os padrões de comportamento resultantes não são subprodutos estranhos ou acidentais. Esses padrões são, em seu ponto de vista, produtos finais previsíveis de um processo de desenvolvimento total que funciona em uma seqüência específica. Ele descreve quatro campos do comportamento: motor, adaptativo, linguagem e pessoal-social. De acordo com esse ponto de vista, a organização do comportamento começa bem antes do nascimento e segue seu caminho da cabeça aos pés. Em um resumo do desenvolvimento comportamental, ele descreve os seguintes pontos de referência:
  • No primeiro trimestre do primeiro ano de vida (16 primeiras semanas), o recém-nascido ganha o controle sobre os músculos e nervos da face (envolvidos na visão, audição, paladar, sucção, deglutição e olfato).

  • No segundo trimestre (de 16 a 28 semanas), o bebê começa a desenvolver o comando dos músculos do pescoço, da cabeça e move seus braços intencionalmente. O bebê tenta pegar objetos.

  • No terceiro trimestre (de 28 a 40 semanas), o bebê ganha controle do tronco e das mãos, começa a pegar objetos, passá-los de uma mão à outra e demonstrar afeto por eles.

  • No último trimestre (de 40 a 52 semanas), o controle se estende às pernas e pés do bebê, assim como aos dedos indicadores e polegares, para permitir pegar pequenos objetos. O bebê também começa a falar.

  • No segundo ano, o bebê anda e corre, fala algumas palavras e frases com clareza, adquire o controle sobre a bexiga e o intestino, e começa a desenvolver um sentido de identidade pessoal e de posse.

  • No terceiro ano, a criança usa frases claras, tornando as palavras suas ferramentas para expressar seus pensamentos. Já deixou de ser um bebê e agora tenta manipular o ambiente. Tem explosões de raiva.

  • No quarto ano, a criança faz várias perguntas e começa a formar conceitos e generalizar. Já depende quase que totalmente dela mesma nas rotinas domésticas.

  • Aos 5 anos, a criança já está bastante madura no controle motor de grandes músculos: ela brinca e salta normalmente, pula num pé só. Fala sem fazer sons infantis e pode contar uma história longa e algumas piadas simples. E também sente orgulho de suas realizações, além de ser bastante segura no mundinho doméstico.
Erikson e Spock - enquanto Piaget e Gesell enfatizam o desenvolvimento motor e intelectual, Erikson e Spock estão mais interessados no desenvolvimento emocional da criança. Embora também pensem no desenvolvimento em termos de estágios ou períodos, eles diferem de Piaget e Gesell ao realçar a importância das diferenças individuais entre as crianças. As classificações a seguir são de Erikson, mas as descobertas de Spock também são mostradas.
  1. O período da confiança cobre os primeiros meses da vida do bebê e é chamado assim porque os bebês precisam criar confiança em seus pais e em seu ambiente. Esse período de confiança dá uma base sólida para o desenvolvimento futuro. Spock chama os bebês desse estágio de "fisicamente indefesos e emocionalmente adaptados". Alguns bebês, no entanto, são mais difíceis de se compreender e seus pedidos de ajuda não são claros. Seus pais não conseguem distinguir o choro de fome, fadiga ou o desconforto de fraldas molhadas do choro por atenção. Problemas ocorrem freqüentemente devido à inexperiência dos pais ou porque há diferenças marcantes no temperamento entre o pai e o bebê.

  2. O período de autonomia é aquele em que o bebê luta por independência. Esse período representa o desenvolvimento do autocontrole e autoconfiança. Já Spock fala que a criança nesse estágio possui uma "percepção de sua própria individualidade e força de vontade" e vacila entre a dependência e a independência. Os pais dessa criança devem aprender a aceitar um pouco de perda de controle para manter os limites necessários.

  3. O período da iniciativa cobre os anos anteriores à escola, em que a criança ganha liberdade considerável. Spock, por sua vez, chama o que a criança faz nesse período de "imitação através da admiração". Os medos são um problema comum e a criança tem uma vida cheia de fantasias. As crianças nessa fase costumam ter dificuldades para se separar de seus pais, normalmente causadas ou reforçadas pelos problemas que os próprios pais têm em se separar deles.

  4. O período da criação (ou finalização do trabalho) é quando a criança em idade escolar aprende a receber elogios ao realizar e produzir resultados. Spock descreve este período como o período no qual a criança tenta se ajustar em um grupo estranho de amigos e se afastar de seus pais. Os pais reagem a essa declaração de independência de várias maneiras diferentes, constantemente se sentindo magoados ou decepcionados. As crianças em idade escolar ainda precisam de bastante apoio dos pais, apesar de suas tentativas superficiais de auto-afirmação. Os pais devem apoiar de maneira que deixem claro o respeito pelos sentimentos e orgulho da criança.

  5. A adolescência é o quinto e último estágio de desenvolvimento de Erikson. Ele diz que a principal tarefa dos adolescentes é estabelecer a identidade, descobrir quem são e o que querem fazer da vida. Os testes que os adolescentes fazem com seus relacionamentos e o desenvolvimento de uma visão da realidade com a experimentação constante podem ser bem difíceis para os pais. O ponto de vista de Spock é que os adolescentes são extremamente focados nos colegas. Ele realça a necessidade dos pais continuarem a definir limites apropriados, imbuir valores pertinentes e servirem de modelos positivos.
Embora Piaget, Gesell, Erikson e Spock tenham abordagens diferentes para o tema do desenvolvimento da criança, ajuda saber um pouco sobre cada uma delas. Pode ser que você ache útil pensar no desenvolvimento do seu filho em termos de sua interação com o ambiente quando ele é um recém-nascido, mas posteriormente você conseguirá tirar mais proveito da abordagem emocional. O que aprendemos acima são somente as teorias básicas de cada um desses especialistas, mas esperamos que tenha lhe dado uma boa base de conhecimento sobre o que esperar do seu filho no que se refere ao desenvolvimento cognitivo. Na próxima página, vai descobrir mais sobre o progresso das habilidades de linguagem do seu filho.
http://saude.hsw.uol.com.br/compreendendo-o-desenvolvimento-cognitivo-e-social-de-um-recem-nascido3.htm