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domingo, 30 de agosto de 2009

A Matemática no Método Braille

O sistema Braille é um método de leitura para cegos inventado pelo francês Louis Braille. O método consiste em um alfabeto de pontos em relevo, que são organizados em uma tabela com três linhas e duas colunas formando um retângulo, onde pelo menos um se destaca em relação aos demais. As combinações desses pontos dispostos estão relacionados a símbolos que representam letras simples e acentuadas, pontuações, símbolos, notas musicais, sinais algébricos entre outros, propiciando ao deficiente visual a leitura e escrita de qualquer texto. Por exemplo, a letra A é representada pela seguinte combinação:

Devido a esse tipo de configuração, o método admite um número finito de caracteres, pois os pontos em relevo são posicionados em diferentes lugares, dando a ideia das seguintes combinações:

Combinação de seis pontos agrupados um a um – C6,1





Combinação de seis pontos agrupados dois a dois – C6,2





Combinação de seis pontos agrupados três a três – C6,3





Combinação de seis pontos agrupados quatro a quatro – C6,4





Combinação de seis pontos agrupados cinco a cinco – C6,5





Combinação de seis pontos agrupados seis a seis – C6,6

O número de caracteres que podem ser representados pelo alfabeto Braille é a soma das combinações C6,1 + C6,2 + C6,3 + C6,4 + C6,5 + C6,6 = 6 + 15 + 20 + 15 + 6 + 1 = 63 possíveis caracteres.

Por Marcos Noé
Graduado em Matemática
Equipe Brasil Escola

FONTE:http://www.brasilescola.com/matematica/a-matematica-no-metodo-braille.htm

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Formas criativas para estimular a mente de alunos com deficiência


O professor deve entender as dificuldades dos estudantes com limitações de raciocínio e desenvolver formas criativas para auxiliá-los

Foto: Tatianal Cardeal
CONCENTRAÇÃO Enquanto a turma lê fábulas, Moisés faz desenhos sobre o tema para exercitar o foco. Foto: Tatianal Cardeal

De todas as experiências que surgem no caminho de quem trabalha com a inclusão, receber um aluno com deficiência intelectual parece a mais complexa. Para o surdo, os primeiros passos são dados com a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os cegos têm o braile como ferramenta básica e, para os estudantes com limitações físicas, adaptações no ambiente e nos materiais costumam resolver os entraves do dia-a-dia.


Mas por onde começar quando a deficiência é intelectual? Melhor do que se prender a relatórios médicos, os educadores das salas de recurso e das regulares precisam entender que tais diagnósticos são uma pista para descobrir o que interessa: quais obstáculos o aluno enfrentará para aprender - e eles, para ensinar.

No geral, especialistas na área sabem que e

xistem características comuns a todo esse público (leia a definição no quadro desta página). São três as principais dificuldades enfrentadas por eles: falta de concentração, entraves na comunicação e na interação e menor capacidade para entender a lógica de funcionamento das línguas, por não compreender a representação escrita ou necessitar de um sistema de aprendizado diferente. "Há crianças que reproduzem qualquer palavra escrita no quadro, mas não conseguem escrever sozinhas por não associar que aquelas letras representem o que ela diz", comenta Anna Augusta Sampaio de Oliveira, professora do Departamento de Educação Especial da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). As características de todas as outras deficiências você pode ver no especial Inclusão, de NOVA ESCOLA (leia o último quadro).


A importância do foco nas explicações em sala de aula

Foto: Marcelo Almeida
SIGNIFICADO Na sala de recursos, elaboração de livro sobre a vida dos alunos deu sentido à escrita. Foto: Marcelo Almeida

Alunos com dificuldade de concentração precisam de espaço organizado, rotina, atividades lógicas e regras. Como a sala de aula tem muitos elementos - colegas, professor, quadro-negro, livros e materiais -, focar o raciocínio fica ainda mais difícil. Por isso, é ideal que as aulas tenham um início prático e instrumentalizado. "Não a

dianta insistir em falar a mesma coisa várias vezes. Não se trata de reforço. Ele precisa desenvolver a habilidade de prestar atenção com estratégias diferenciadas para, depois, entender o conteúdo", diz M

aria Tereza Eglér Mantoan, doutora e docente em Psicologia Educacional da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O ponto de partida deve ser algo que mantenha o aluno atento, como jogos de tabuleiro, quebra-cabeça, jogo da memória e imitações de sons ou movimentos do professor ou dos colegas - em Geografia, por exemplo, ele pode exercitar a mente traçando no ar com o dedo o contorno de uma planície, planalto, morro e montanha. Também é importante adequar a proposta à idade e, principalmente, aos assuntos trabalhados em classe.

Nesse caso, o estudo das formas geométricas poderia vir acompanhado de uma atividade para encontrar figuras semelhantes que representem o quadrado, o retângulo e o círculo.

A meta é que, sempre que possível e mesmo com um trabalho diferente, o aluno esteja participando do grupo. A tarefa deve começar tão fácil quanto seja necessário para que ele perceba que consegue executá-la, mas sem

pre com algum desafio. Depois, pode-se aumentar as regras, o número de participantes e a complexidade. "A própria sequência de exercícios parecidos e agradáveis já vai ajudá-lo a aumentar de forma considerável a capacidade de se concentrar", comenta Maria Tereza, da Unicamp.

O que é a deficiência intelectual?

É a limitação em pelo menos duas da

s seguintes habilidades: comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho. O termo substituiu "deficiência mental" em 2004, por recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU), para evitar confusões co

m "doença mental", que é um estado patológico de pessoas que têm o intelecto igual da média, mas que, por algum problema, acabam temporariamente sem usá-lo em sua capacidade plena. As causas variam e são complexas, englobando fatores genéticos, como a síndrome de Down, e ambientais, como os decorrentes de infecções e uso de drogas na gravidez, dificuldades no parto, prematuridade, meningite e traumas cra

nianos. Os Transtornos Globais de Desenvolvimento (TGDs), como o autismo, também costumam causar limitações. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 5% da população mundial tem alguma deficiência intelectual.

Foi o que fez a professora Marina Fazio Simão, da EMEF Professor Henrique Pegado, na capital paulista, para conseguir a atenção de Moisés de Oliveira, aluno com síndrome de Down da 3ª série. "Ele não ficava parado, assistindo à aula", lembra ela. Este ano, em um projeto sobre fábulas, os avanços começaram a aparecer

. "Nós lemos para a sala e os alunos recontam a história de maneiras diferentes. No caso dele, o primeiro passo foram os desenhos. Depois, escrevi com ele o nome dos personagens e palavras-chave", relata ela.


Escrita significativa e muito bem ilustrada

Foto: Léo Drumond
COMUNICAÇÃO Vinicius superou o isolamento e melhorou a interação em atividades com imagens e sons. Foto: Léo Drumond

A falta de compreensão da função da escrita como representação da linguagem é outra característica comum em quem tem deficiência intelectual. Essa imaturidade do sistema neurológico pede estratégias que servem para a criança desenvolver a capacidade de relacionar o falado com o escrito. Para ajudar, o profess

or deve enaltecer o uso social da língua e usar ilustrações e fichas de leitura. O objetivo delas é acostumar o estudante a relacionar imagens com textos. A elaboração de relatórios sobre o que está sendo feito também ajuda nas etapas avançadas da alfabetização.

A professora Andréia Cristina Motta Nascimento é titular da sala de recursos da EM Padre Anchieta, em Curitiba, onde atende estudantes com deficiência intelectual. Este ano, desenvolve com eles um projeto baseado na autoidentific

ação - forma encontrada para tornar o aprendizado mais significativo. A primeira medida foi pedir que trouxessem fotos, certidão de nascimento, registro de identidade e tudo que poderia dizer quem eram. "O material vai compor um livro sobre a vida de cada um e, enquanto se empolgam com esse objetivo, eu alcanço o meu, que é ensiná-los a escrever", argumenta a educadora.

Quem não se comunica... pode precisar de

interação

Outra característica da deficiência intelectual que pode comprometer o aprendizado é a dificuldade de comunicação. A inclusão de músicas, brincadeiras orais, leituras com entonação apropriada, poemas e parlendas ajuda a desenvolver a oralidade. "Parcerias com fonoaudiólogos devem ser sempre buscadas, mas a sala de aula contribui bastante porque, além de verbalizar, eles se motivam ao ver os colegas tentando o mesmo", explica Anna, da Unesp.


Essa limitação, muitas vezes, camufla a verdadeira causa do problema: a falta de interação. Nos alunos com autismo, por exemplo, a comunicação é rara por falta de interação. É o convívio com os colegas que trará o desenvolvimento do estudante. Para integrá-lo, as dicas são dar o espaço de que ele precisa mantendo sempre um canal aberto para que busque o educador e os colegas.


Para a professora Sumaia Ferreira, da EM José de Calazans, em Belo Horizonte, esse canal com Vinicius Sander, aluno com autismo do 2º ano do Ensino Fundamental, foi feito pela música. O garoto falava poucas palavras e não se aproximava dos demais. Sumaia percebeu que o menino insistia em brincar com as capas de DVDs da sala e com um toca-CD, colocando músicas aleatoriamente. Aos poucos, viu que poderia unir o útil ao agradável, já que essas atividades aproximavam o menino voluntariamente. C

omo ele passou a se mostrar satisfeito quando os colegas aceitavam bem a música que escolheu, ela flexibilizou o uso do aparelho e passou a incluir músicas relacionadas ao conteúdo. "Vi que ele tem uma memória muito boa e o vocabulário dele cresceu bastante. Por meio dos sons, enturmamos o Vinicius."

fonte:http://revistaescola.abril.com.br/i nclusa o/educacao-especial/formas-criativas-esti mular-mente-deficientes-intelectuais-47 6406.shtml

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Livros para download sobre Educação Inclusiva

Livro: POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO

Autor: MARISTELA SOBRAL CORTINHAS

Formato: DOC

Número de Páginas: 135

Categoria: Ciência Política




POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: Dentro da escola especial, as discussões giraram em torno de três aspectos principais: a participação na discussão das proposições da Secretaria Estadual de Educação...



Faça o Download gratuito do livro "Educação Inclusiva: o que o professor tem a ver com isso?" clicando na capa abaixo.

Livro: Educação Inclusiva, o que o professor tem a ver com isso?


Secretaria de Educação Especial

video em libras - formato mp4

video em libras - formato wmv

Experiências e relatos de boas práticas de ensino que propiciam as condições necessárias para a inclusão de todos os alunos, valorizando as diversas formas de aprender, compreender o mundo e dar significado a ele são contadas nesse livro, que reflete o trabalho dos gestores e educadores de municípios-pólo que integram o Programa Educação Inclusiva: Direito à diversidade.

A versão eletrônica desse documento está disponível para download em formato TXT e PDF.

  • Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade - txt | pdf

FONTE:http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=860&catid=192%3Aseesp-esducacao-especial&id=12645%3Aexperiencias-educacionais-inclusivas-programa-educacao-inclusiva-direito-a-diversidade&option=com_content&view=article



Material O.T. deficiências múltiplas

Deficiências múltiplas

Ficha de monitoramento das ações

Para fazer o download da ficha de monitoramento das ações, clique aqui.

Levantamento de casos de dislexia

Disponível para download documento com indicadores para levantamento dos casos de dislexia:

Indicadores

Vídeo: Inclusão - Um ato de amor

fonte: http://www.deleste3.com.br/oficina/blog/?cat=13


O Oficineiros(as) da Inclusão talvez seja o primeiro livro de artes brasileiro a ser publicado, simultaneamente, em seis formatos: impresso; braille; para download em word e PDF no site da Escola de Gente; em CD de áudio e em fita K-7. Estas duas últimas versões se referem ao livro falado e têm a descrição de todas as fotos, também presente na versão em braille.

Faça o download da versão pdf
http://www.avina.net/ImagesAvina/LivrodeAtividadesOficineirosOficineirasdaInclusao.zip

Faça o download da versão word
http://www.avina.net/ImagesAvina/LivrodeAtividadesOficineirosOficineirasdaInclusao.doc

FONTE:http://avina.net/web/siteavina.nsf/NoticiasCatport/CAA7DBC2864F1C14032573D00051564F?OpenDocument&idioma=port&sistema=1




DEFICIÊNCIAS????



Deficiente
quem não consegue modificar sua vida aceitando as imposições de
outras pessoas ou da sociedade em que vive sem ter consciência de que é
dono do seu destino

Louco
quem não procura ser feliz com o que possui

Cego
aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria. E só
tem olhos para seus míseros problemas

Surdo
aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo
de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho

Mudo
aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da
máscara da hipocrisia.

Anão
é quem não sabe deixar o amor crescer, CULTIVA O ÓDIO,
finalmente a pior das deficiências é ser MISERÁVEL
pois "MISERÁVEIS" são todos que não conseguem falar com Deus.

( Ghandi )

domingo, 16 de agosto de 2009

Alguns livros sobre a Educação Especial



  • CARVALHO, Rosita Edler (2000). Removendo barreiras para a aprendizagem - Educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação.
  • Cognição e paralisia Cerebral:Piaget e Vygotsky em questão. Salvador:Editora Sarahletras,1996.
  • Educação Inclusiva: Com os pingos nos ''is''.Porto Alegre:Mediação,2004.
  • Inclusão e educação:doze olhares sobre a educação inclusiva.São Paulo:Summus,2006
  • Inclusão Escolar:pontos e contrapontos.São Paulo:Summus,2006
  • Inclusão: Construindo uma Sociedade para todos.Rio de Janeiro:WVA,1997.
Se você tem mais sugestões de leitura sobre Educação Inclusiva, deixe um recadinho pra gente!

Sites sobre Educação inclusiva



Rede Saci - A Rede SACI atua como facilitadora da comunicação e da difusão de informações sobre deficiência, visando a estimular a inclusão social e digital, a melhoria da qualidade de vida e o exercício da cidadania das pessoas com deficiência. O site disponibiliza diversas notícias e artigos relacionados a educação especial e inclusão, acessibilidade e tecnologia. Há também espaço para interação entre os usuários da rede.

Núcleo de Informática na Educação Especial da UFRGS - Este site disponibiliza informações sobre os projetos desenvolvidos, links de referência, relatos do trabalho com alunos e textos relacionados à informática na educação especial.

Acesso Brasil - Neste site é possível encontrar notícias sobre acessibilidade para diversos tipos de deficiência, além de acessar um curso com recusos multimídia sobre a língua de sinais brasileira (LIBRAS). Há também o DaSilva, uma ferramenta para avaliação de acessibilidade de sites.

Escola de gente - Este site, que tem como objetivo democratizar o conceito e a prática da sociedade inclusiva, disponibiliza diversos textos, dicas de sites, notícias e informações sobre cursos.

Entre Amigos - Este site disponibiliza informações, textos e dicas sobre a pessoa com deficiência. Tambem possui um canal de comunicação entre os visitantes.

Braille Virtual logo

Braille Virtual -

A Faculdade de Educação da USP disponibiliza o curso on-line aberto, público e gratuito de Braille. O curso é orientado não só a educadores, como também crianças, pais e professores.

Deaf-blogs - Este é um site que tem como objetivo reunir pessoas surdas de diversas localidades do mundo para que compartilhem suas experiências utilizando Língua de Sinais.

Professor Francisco Goulão - Esta é a página oficial do professor português, surdo e especializado na área de surdes. Há links para outros sites do professor e também para as suas histórias ilustradas dedicadas a alunos surdos.

OPPI: Observatório de políticas públicas de infoinclusão - O OPPI tem como objetivo estimular a participação da sociedade civil na formulação e implementação de políticas públicas nesta área. No site há informações, links e artigos relacionados à infoinclusão.

FONTE:http://www.vivenciapedagogica.com.br/educacao_inclusiva_sites.html